-
1. Bateria de testes
zoom_out_map
1/15 (Divulgação/Ford)
São Paulo - EXAME.com
já mostrou que são necessárias diversas etapas para construir um
carro. Mas você consegue imaginar por quantos testes um veículo passa antes de chegar às lojas? Nesta semana, visitamos o campo de provas da
Ford em Tatuí, no interior de
São Paulo. Lá, os automóveis da marca passam por mais de cem avaliações em diferentes pistas e laboratórios. Nelas, são verificados o desempenho (desde aceleração e frenagem até o consumo de combustível), a durabilidade, a segurança, o nível de conforto e ruído dos carros. Nas fotos e vídeos, conheça mais sobre a unidade e como ela funciona.
-
2. O campo
zoom_out_map
2/15 (Divulgação/Ford)
Cerca de 800 pessoas trabalham no campo de provas da Ford. São profissionais como engenheiros, técnicos e pilotos. A unidade foi criada há 37 anos e ocupa uma área de 4,6 milhões de metros quadrados, sendo 20.000 de área construída e 3,63 milhões de metros quadrados de mata nativa. A estrutura é a única do tipo na América do Sul em que é possível desenvolver tanto carros quanto caminhões.
-
3. Sem parar
zoom_out_map
3/15 (Divulgação/Ford)
O espaço conta com 50 quilômetros de pistas para testes, 40 deles de vias pavimentadas e 10 de terra. Elas reproduzem diferentes tipos de ruas e estradas de toda a América do Sul. Por essas pistas, carros e caminhões avaliados já rodaram mais de 250 milhões de quilômetros, o equivalente a cerca de 6.250 voltas na Terra. O local funciona 24 horas e recebe de 20 a 30 veículos por dia, em diferentes pontos.
-
4. De todos os tipos
zoom_out_map
4/15
As pistas especiais contam com desníveis, simulação de passagem de trem, pedras e até trechos alagados (vídeo). Elas servem para checar a estabilidade e segurança dos automóveis, por exemplo. “As tecnologias de simulação por computador trouxeram mais agilidade e eficiência para o desenvolvimento de produtos. Mas os testes de pista e a sensibilidade dos pilotos ainda são essenciais para o ajuste fino e validação dos veículos", diz Fábio Lang, gerente do campo de provas da Ford.
-
5. Cinco meses
zoom_out_map
5/15 (Divulgação/Ford)
Para averiguar a durabilidade, os veículos são forçados ao máximo nas pistas. Cada carro fica no local por cerca de cinco meses e, nesse período, passa por vários trajetos e obstáculos e percorre 50.000 quilômetros.
Nas mãos de um consumidor comum, um automóvel levaria aproximadamente dez anos para ser exposto a todas as condições reproduzidas nos testes, segundo a Ford.
-
6. Velocidade máxima
zoom_out_map
6/15
Na pista de velocidade, que você no vídeo, é possível testar a aceleração, a frenagem e a suspensão dos veículos. Ela tem 3,8 quilômetros de extensão e possui velocidade mínima permitida de 60 km/h e máxima de 140 km/h.
-
7. Labirinto de terra
zoom_out_map
7/15 (Divulgação/Ford)
Na pista labirinto, que não é pavimentada e possui várias curvas, é avaliada, principalmente, a tração dos carros e caminhões. Também são analisados a entrada de pó nos veículos e o funcionamento dos freios ABS. O trajeto de chão é checado com instrumentos especializados duas vezes por semana para garantir que ele estará sempre nas mesmas condições e que os testes sejam padronizados. Assim, se precisar, um trecho recebe mais terra ou é "escavado", por exemplo.
-
8. Hopi Hari
zoom_out_map
8/15
Entre as pistas, há uma sequência de subidas e lombadas que foi apelidada pelos funcionários de "Hopi Hari". No vídeo, você consegue enteder bem o porquê.
-
9. Buracos no caminho
zoom_out_map
9/15 (Luísa Melo/EXAME.com)
Desde 2009, há no campo de provas da Ford um simulador de pistas. O equipamento foi importado dos Estados Unidos e é composto de quatro pilares que sustentam e movimentam as rodas do carro por meio de um sistema hidráulico. A estrutura fica em uma sala com isolamento acústico e é controlada por programas de computador capazes de reproduzir mais de 30 tipos de vias do Brasil e do exterior.
-
10. Possíveis ruídos
zoom_out_map
10/15
Com o simulador, é possível verificar os níveis de vibração do veículo em diferentes solos e identificar possíveis rangidos, por exemplo. Por ser estático, ele facilita a checagem de problemas que só seriam notados com o automóvel em movimento.
O aparelho é um instrumento investigativo, usado para melhorar novos modelos, e não tem o objetivo de testar a durabilidade, como as pistas reais.
-
11. Emissão de gases
zoom_out_map
11/15 (Luísa Melo/EXAME.com)
No laboratório de emissões, a Ford mede a quantidade de gases que seus carros liberam na atmosfera. Os resultados também servem de base para criação de novos motores. O setor foi criado em 1980 e, desde então, passou por diversas modernizações. Hoje, ele conta com dinamômetros (dispositivos que mensuram forças) e sistemas analisadores capazes de testar motores a gasolina, flex e a diesel, de acordo com normas reguladoras brasileiras e europeias. Com um aparelho que simula o trânsito dentro de cidades e rodovias, é possível ainda detectar o consumo médio de combustível dos carros.
-
12. 35.000 litros
zoom_out_map
12/15 (Divulgação/Ford)
O laboratório tem capacidade para receber e analisar até 40 veículos. Por ano, a estrutura consome cerca de 35.000 litros de combustível para fazer todos os testes. Ela é capaz de medir, inclusive, os gases que os automóveis produzem quando estão desligados. Isso é possível com a ajuda de um equipamento que simula as variações de temperatura ao longo do dia e, por meio de sensores, mede a concentração de carbono na evaporação de combustível, nos pneus, graxa e outros componentes.
-
13. 7.000 por ano
zoom_out_map
13/15
Cerca de 7.000 ensaios são realizados no laboratório de emissões por ano. Ele funciona em três turnos, 24 horas todos os dias. Os testes são periodicamente auditados pelo Inmetro, conforme manda a legislação. O órgão verifica, por exemplo, se o consumo de combustível que a montadora informa para cada modelo está correto. Até 0,4% de todos os carros produzidos pela Ford passam por avaliações no laboratório de emissões de Tatuí. Eles vêm das fábricas de São Bernardo do Campo (SP), Camaçari (BA) e General Pacheco, na Argentina.
-
14. Barulho e vibração
zoom_out_map
14/15 (Luísa Melo/EXAME.com)
Para detectar qualquer barulhinho que possa incomodar quem dirige seus carros, a Ford criou o laboratório de ruídos e vibrações. Ele emprega 15 engenheiros e 70 técnicos. O espaço tem isolamento acústico e conta com equipamentos sofisticados que permitem registrar, quantificar e identificar cada tipo de som emitido dentro de uma cabine de direção para que, assim, a empresa possa eliminá-los (ou diminuí-los, pelo menos). Um deles é um aparelho com diversos microfones e câmeras que cria um mapa de 360 graus e identifica de onde vem os ruídos. Outra ferramenta reproduz uma cabeça e simula a audição humana (foto). Ela também ajuda a ter visualização espacial dos barulhos.
-
15. Agora veja o passo a passo da montagem de um carro da Ford
zoom_out_map
15/15 (Julia Carvalho/EXAME.com)