Quem será a número 1 agora? Herdeiras de Dirce Camargo ou dona da CCR? (Mark Wilson/Getty images)
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2013 às 12h51.
São Paulo – A morte de Dirce Camargo, no último sábado, deixou em aberto o posto de mulher mais rica do Brasil. Com 100 anos, a viúva de Sebastião Camargo, fundador do Grupo Camargo Corrêa, tinha uma fortuna estimada em 11,5 bilhões de dólares pela Forbes.
O patrimônio a colocava bem à frente das demais brasileiras na lista da revista americana. Dirce era, também, a quarta pessoa mais rica do país, atrás de Jorge Paulo Lemann (17,8 bilhões), Joseph Safra (15,9 bilhões) e Antonio Ermirio de Moraes (12,7 bilhões).
Agora, as filhas de Dirce, Regina, Renata e Rosana, disputam com a herdeira do Grupo CCR, de concessões rodoviárias, o posto de a maior bilionária brasileira. A Camargo Corrêa é um grupo de capital fechado, controlado pela holding Morro Vermelho, da qual Dirce era a controladora.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, que também possui um ranking em tempo real de medição da fortuna, suas filhas possuem participações igualitárias na holding. Se a fortuna de sua mãe for igualmente distribuída entre as três, resultará em 3,8 bilhões de dólares para cada uma.
Estrada para o topo
O montante seria o suficiente para mantê-las no topo do ranking das mulheres mais ricas do Brasil. Isto porque a outra candidata ao posto, Ana Maria Marcondes Penido Sant’Anna, conta com um patrimônio de 2,6 bilhões de dólares, segundo a Forbes.
O valor a coloca como a 20ª pessoa mais rica do Brasil. Aos 57 anos, Ana Maria entrou para a lista da Forbes ao herdar, junto com a irmã Evangelina, as ações que seu pai possuía na CCR, a maior operadora de concessões rodoviárias do Brasil. Pelerson Soares Penido morreu em 2012, aos 93 anos de idade.
Ana Maria é formada em administração de empresas pela Universidade Mackenzie e assumiu a presidência do conselho de administração da CCR em abril de 2012. Seu mandato vai até agosto de 2013. Este é seu primeiro cargo em uma empresa de capital aberto.