Loja da Yishion na China: rede varejista desembarca no Brasil neste ano (Divulgação)
Daniela Barbosa
Publicado em 12 de junho de 2013 às 16h02.
São Paulo – A Yishion, varejista de moda chinesa, que atua no segmento de fast fashion, tem planos de desembarcar no Brasil ainda neste ano. Conhecida como a “Zara do Oriente”, a rede pretender abrir até 500 unidades no país na próxima década e disputar mercado com redes que já atuam há bastante tempo por aqui, como a própria Zara, C&A e a Renner.
Inicialmente, uma loja conceito e um centro de distribuição serão instalados na cidade de São Paulo até o fim do ano. “A primeira unidade será aberta dentro de um shopping aqui da capital paulista e os investimentos iniciais devem girar em torno de 10 milhões de reais”, afirmou Paulo César Mauro, porta-voz da Global Franchise, responsável pela vinda da marca para o Brasil.
Segundo ele, a expansão da marca no varejo se dará por meio de franquias e uma unidade da Yishion não deve sair por menos de 1 milhão de reais para os que tem interesse em investir no negócio. A rede está consolidada no continente asiático, com mais de 5.000 lojas em operação e cerca de 50.000 funcionários. Agora, o Brasil foi o país escolhido para a varejista começar a sua expansão na América do Sul.
As lojas da Yishion no país terão cerca de 300 metros quadrados e serão abertas dentro de shopping centers e também nas ruas. A rede tem planos de expansão em todo o território nacional e os preços dos produtos devem ficar na média dos oferecidos hoje pelas principais redes com atuação no país.
A rede chinesa tem sede em Hong Kong e já está presente em mais de 20 países. Atualmente, a Yishion conta com 4.000 itens por estação. Por enquanto, as roupas serão importadas das cinco unidades industriais que a companhia possui na China, mas, dependendo da recepção que a marca terá no Brasil, até uma fábrica pode ser construída por aqui para dar conta da demanda.
Origem
Fundada em 1997 pela indústria têxtil Donguue, a Yishion figura como a maior rede de vestuário do continente asiático. Em 2001, a rede começou sua expansão internacional. “O que é interessante destacar nesse processo é que os chineses estão começando a criar as suas próprias marcas e expandir para o mundo. Há bem pouco tempo, não era assim que funcionava”, afirmou Mauro.