São Paulo - Um avião da Germanwings caiu nesta terça-feira com 150 pessoas a bordo no sul da França. A companhia pertence ao grupo alemão Lufthansa e opera voos por todo o continente europeu.
Fundada em 2002 pela Eurowings, que tem como única acionista a Lufthansa, a Germanwings nasceu com o objetivo de ser uma empresa aérea de baixo custo.
A companhia possui frota de cerca de 70 aeronaves, sendo a maioria dos modelos da francesa Airbus, e voa para mais de 100 destinos de curta e média distância.
Com sede em Colônia, a Germanwings possui outras sete bases na Alemanha: Berlim, Dortmund, Düsseldorf, Hamburgo, Hanôver e Estugarda.
Desde 2012, todas as rotas domésticas e europeias da Lufthansa passaram a ser operadas pela Germanwings. A decisão fez com que a frota da companhia mais que dobrasse nos últimos três anos.
A Lufthansa transferiu boa parte de seus aviões de voos regionais para a Germanwings no período.
Há quase três anos também, a empresa vem passando por um processo de restruturação de gestão e imagem, que visa tornar a marca líder em vendas em toda a Europa no segmento de baixo custo.
Em janeiro, a Lufthansa anunciou que as marcas Eurowings e Germanwings começariam a operar em conjunto a partir de 2015. Além das rotas europeias, as companhias vão passar a voar em parceria com a SunExpress para destinos de longa distância até o final do ano.
Acidente
O avião que caiu nesta terça-feira era um Airbus A320-211, a companhia possui outros seis do mesmo modelo. A aeronave operava o voo 4U 9525 de Barcelona, na Espanha, para Düsseldorf, na Alemanha, quando caiu na região dos Alpes Franceses.
Dos 150 a bordo, 144 eram passageiros e os demais tripulantes. Segundo o secretário de transportes da França, destroços do Airbus 320 e alguns corpos já foram encontrados.
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1/9 (SXC.Hu)
São Paulo - O ano de 2014 não foi fácil para passageiros de voos dos Estados Unidos, que tiveram de enfrentar não apenas o mau tempo, mas também a má prestação de serviços por parte das companhias aéreas. Os voos atrasados, a perda de bagagens e as reclamações aumentaram.
No ano passado, as companhias americanas cancelaram 66 mil voos a mais do que em 2013, segundo a empresa FlightStats Inc. Já as reclamações sobre os serviços das empresas aumentaram 26%.
Com a aposta em um ano de altos lucros e menor custo com combustível, as companhias têm investido em novas tecnologias para aumentar a confiabilidade, mas os números do ano passado mostram que o transporte aéreo dos EUA ainda é frágil. Algumas falhas fizeram com que passageiros ficassem em terra por dias e equipamentos antigos têm falhado com mais frequência.
Nesse contexto, o ranking anual The Middle Seat, divulgado pelo The Wall Street Journal, que acompanha sete medidas-chave de desempenho, classificou as 8 maiores empresas aéreas dos EUA em 2014.
A Alaska Airlines e a Virgin American obtiveram as melhores classificações. A Alaska investiu em tecnologia de localização por satélite, que ajuda voos em caso de nevoeiro, além da garantia de entrega de bagagem em 20 minutos.
Já a Virgin investiu em um programa de incentivo aos funcionários que oferece bônus de 3% para pontuações em áreas como satisfação dos clientes, operações de aeronaves e segurança e performance imediata.
Pelo quarto ano consecutivo, a United e a American Airlines ocupam as duas últimas posições do ranking
Os critérios avaliados foram chegadas no horário, voos cancelados, grandes atrasos, atrasos de duas horas na pista, babagem danificada, bumping involuntário (quando a companhia proíbe o passageiro de embarcar, após vender mais assentos que o disponível no voo) e reclamações.
Veja a lista nas imagens a seguir, ordenadas da melhor para a pior companhia, segundo o ranking:
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2. Alaska Airlines
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2/9 (Jason Redmond/Reuters)
Classificação geral: 1ª Chegadas no horário: 1ª Voos cancelados: 3ª Grandes atrasos: 1ª Atraso de 2 horas na pista: 2ª Bagagem danificada: 5ª Bumping involuntário: 3ª Reclamações: 1ª
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3. Virgin America
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3/9 (Albert Domasin/Wikimedia Commons)
Classificação geral: 2ª
Chegadas no horário: 3ª
Voos cancelados: 1ª
Grandes atrasos: 3ª
Atraso de 2 horas na pista: 4ª
Bagagem danificada: 1ª
Bumping involuntário: 1ª
Reclamações: 4ª
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4. Delta Air Lines
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4/9 (Eduardo Munoz, Reuters)
Classificação geral: 3ª
Chegadas no horário: 2ª
Voos cancelados: 5ª
Grandes atrasos: 2ª
Atraso de 2 horas na pista: 5ª
Bagagem danificada: 4ª
Bumping involuntário: 4ª
Reclamações: 3ª
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5. Jetblue
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5/9 (Wikimedia Common/Wikimedia)
Classificação geral: 4ª
Chegadas no horário: 4ª
Voos cancelados: 6ª
Grandes atrasos: 5ª
Atraso de 2 horas na pista: 6ª
Bagagem danificada: 3ª
Bumping involuntário: 2ª
Reclamações: 5ª
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6. Southwest Airlines
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6/9 (GettyImages)
Classificação geral: 5ª
Chegadas no horário: 7ª
Voos cancelados: 4ª
Grandes atrasos: 4ª
Atraso de 2 horas na pista: 1ª
Bagagem danificada: 8ª
Bumping involuntário: 6ª
Reclamações: 2ª
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7. Frontier Airlines
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7/9 (Rick Wilking/Reuters)
Classificação geral: 6ª
Chegadas no horário: 6ª
Voos cancelados: 2ª
Grandes atrasos: 6ª
Atraso de 2 horas na pista: 3ª
Bagagem danificada: 2ª
Bumping involuntário: 7ª
Reclamações: 8ª
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8. American Airlines
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8/9 (Jeff Mitchell/Reuters)
Classificação geral: 7ª
Chegadas no horário: 5ª
Voos cancelados: 7ª
Grandes atrasos: 7ª
Atraso de 2 horas na pista: 8ª
Bagagem danificada: 6ª
Bumping involuntário: 5ª
Reclamações: 6ª
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9. United Airlines
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9/9 (.)
Classificação geral: 8ª
Chegadas no horário: 8ª
Voos cancelados: 8ª
Grandes atrasos: 8ª
Atraso de 2 horas na pista: 7ª
Bagagem danificada: 7ª
Bumping involuntário: 8ª
Reclamações: 7ª