Queiroz Galvão e Camargo Corrêa fecham com Petrobras para construção das plataformas P-58 e P-62 (Germano Lüders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 11h37.
São Paulo e Rio de Janeiro - Os grupos Queiroz Galvão e Camargo Corrêa assinaram com a Petrobras, na última quarta-feira, contratos para montagem das plataformas P-58 e P-62, respectivamente, vencendo a disputa com outros consórcios, como Andrade Gutierrez, Odebrecht/UTC/OAS, Keppel Fels e Galvão/Mendes Júnior. O valor total dos dois contratos chega a 1,1 bilhão de dólares.
As unidades vão ser instaladas em áreas de produção de petróleo pesado, na Bacia de Campos. Foram cerca de dois meses de negociações entre a Petrobras e as empresas até se chegar ao preço final das encomendas. Os preços com que arremataram os projetos foram apresentados pelas empresas no início de outubro. Identificadas as melhores ofertas entre os concorrentes, a Petrobras iniciou, a partir daí, as negociações para baixar os valores, uma prática que a empresa vem intensificando desde a crise de 2008.
Assim, o preço da P-58 caiu dos 549,1 milhões de dólares apresentado inicialmente pela Queiroz Galvão para 543,6 milhões de dólares. A P-62 teve o custo reduzido de 554,3 milhões de dólares para 550 milhões de dólares. A economia final ficou, portanto, em 9,8 milhões de dólares. As duas plataformas serão modelos FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading), ou seja, navios-plataformas. Cada uma terá capacidade de produção de 180 mil barris por dia. A P-58 será montada em Rio Grande (RS).
A unidade fará parte do complexo de produção de Jubarte/Cachalote. Sua construção consumirá 3,6 anos. A P-62 será montada em Ipojuca, (PE). A unidade vai integrar o complexo de produção de Roncador. A encomenda será entregue em 4,5 anos. Os dois grupos montarão as plataformas a partir de módulos que serão construídos por outras empresas.