Negócios

Qantas vai manter A380 no solo por prazo indefinido

Companhia aérea australiana não irá utilizar o modelo da Airbus enquanto problema no motor não for resolvido

Apesar do problema, a Qantas confirmou que vai adquirir mais 14 modelos A380 da Airbus (Phil Walter/Getty Images)

Apesar do problema, a Qantas confirmou que vai adquirir mais 14 modelos A380 da Airbus (Phil Walter/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 08h56.

Sydney (Austrália), 11 nov (EFE).- A companhia aérea Qantas anunciou nesta quinta-feira que deixará seus seis aviões A380 da Airbus fora de operações até que sejam solucionados os problemas mecânicos nos motores Rolls-Royce, mas antecipou que ainda assim dará seguimento ao processo de compra de novas 14 aeronaves do modelo.

Segundo o diário "Herald Sun", fontes da companhia aérea australiana asseguraram que os A380 não voltarão a voar até que estejam "completamente seguros" de que podem operar com total segurança.

A investigação aberta após o incidente de 4 de novembro, quando um Airbus da Qantas foi obrigado a realizar uma aterrissagem de emergência em Cingapura, revelou que alguns motores estão com vazamento de óleo.

A Rolls-Royce informou durante esta semana que o problema é "específico do motor Trent 900".

A Qantas ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de receber compensações financeiras pelas perdas sofridas, já que a empresa está "concentrada em trabalhar em associação com a Rolls-Royce", indicou Olivia Wirth, uma porta-voz da companhia aérea, à rede de televisão "ABC".

Wirth assinalou também que o incidente não terá consequências no processo de compra dos 14 A380 já encomendados à Airbus

Acompanhe tudo sobre:AeroportosAviaçãoseguranca-digitalSetor de transporteTransportes

Mais de Negócios

"Tinder do aço": conheça a startup que deve faturar R$ 7 milhões com digitalização do setor

Sears: o que aconteceu com a gigante rede de lojas americana famosa no Brasil nos anos 1980

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões