Negócios

Prosperity desiste de fusão com Laep diante de incerteza

Companhia desistiu do negócio diante de incerteza jurídica em torno do bloqueio de bens da controladora da Parmalat


	Fábrica da Parmalat: Prosperity iria assumir todas as obrigações conjuntas das empresas
 (Alexandre Battibugli/EXAME)

Fábrica da Parmalat: Prosperity iria assumir todas as obrigações conjuntas das empresas (Alexandre Battibugli/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 08h19.

Rio de Janeiro - A Laep Investments, companhia controladora da marca Parmalat no Brasil, informou no final da terça-feira que o grupo Prosperity Overseas desistiu dos planos de fusão com a empresa diante de incerteza jurídica em torno do bloqueio de bens da companhia.

Pelos planos, a Prosperity Overseas, controlada pela Companhia Fabril e Comercial de Angola, iria assumir todas as obrigações conjuntas das empresas.

"A desistência do negócio pela Prosperity foi embasada na demora e incerteza jurídica que pairava sobre a implementação da fusão desde que se tomou conhecimento da decisão cautelar (...) em ação movida pela CVM e pelo Ministério Público Federal", informou a Laep em comunicado ao mercado.

A operação havia sido aprovada pelo conselho de administração da Laep em fevereiro, mas teve seus efeitos suspensos após bloqueio judicial de bens e participações societárias da empresa obtidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Ministério Público Federal no início de março.

A fusão com a Prosperity foi decidida depois que a Lácteos Brasil, joint venture criada há cerca de dois anos para tentar consolidar diversas empresas do segmento de laticínios no país, entrou com pedido de recuperação judicial no início de fevereiro, pressionada por dívida de 1 bilhão de reais.

Acompanhe tudo sobre:Alimentos processadosEmpresasEmpresas italianasFusões e AquisiçõesIndústrias de alimentosLaepParmalat

Mais de Negócios

O poder do foco: como ele faturou R$ 30 milhões em um único nicho

Nesta cervejaria de SC, as mulheres já são a maioria dos clientes. E a empresa quer mais

O conselho número 1 de educadora de Harvard que tem 5 fontes de renda e ganha mais de US$ 1 milhão

A fintech de R$ 1 bilhão que dá crédito para quem não tem crédito