GM: proposta prevê ainda a suspensão dos contratos de trabalho desses trabalhadores, instituindo o lay-off (REUTERS/Jeff Kowalsky)
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2015 às 22h45.
Uma proposta de cancelamento das 798 demissões anunciadas pela GM, este mês, será analisada em assembleia de trabalhadores na segunda-feira (24).
A proposta prevê ainda a suspensão dos contratos de trabalho desses trabalhadores, instituindo o lay-off, pelo prazo de cinco meses.
Caso haja demissões após o retorno do lay-off, haverá o pagamento de indenização adicional de quatro salários nominais a cada um dos trabalhadores.
A segunda parte da audiência de conciliação, entre o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e a General Motors (GM), sobre as demissões ocorreu na tarde desta sexta-feira (21), no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, sediado em Campinas, no estado de São Paulo.
Na primeira parte da audiência, na última segunda-feira (17), não houve acordo.
Segundo o TRT-15, a empresa propôs pagar 50% dos dias parados, com a outra parte sendo compensada pelos funcionários, além do comprometimento de não fazer retaliação aos grevistas.
Durante o período do lay-off, garante aos trabalhadores décimo terceiro salário, participação nos lucros e reajuste na data-base.
A proposta elaborada na audiência inclui promover a antecipação da aposentadoria de um grupo de empregados e a adoção de um programa de desligamento voluntário (PDV).
O sindicato explicou, em nota, que “se o trabalhador afastado pelo lay-off preferir, poderá ser desligado antecipadamente, recebendo o valor relativo aos cinco meses de lay-off e mais os quatro salários de indenização”.
O TRT recomendou aos grevistas o imediato retorno ao trabalho após a assembleia geral.