A produção total da Petrobras em campos localizados no Brasil, incluindo petróleo e gás, atingiu 2,332 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Germano Lüders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2012 às 10h41.
São Paulo - A produção de petróleo da Petrobras no Brasil atingiu 1,940 milhão de barris por dia (bpd) em outubro, praticamente em linha com a projeção anterior feita pela estatal. No final do mês passado, a Petrobras havia estimado que o número mensal ficaria em 1,941 milhão de bpd em outubro. O resultado ficou ficou 5,3% acima da marca de setembro.
No mesmo período, a produção de gás natural dos campos brasileiros, sem incluir o insumo liquefeito, totalizou 62,425 milhões de metros cúbicos por dia (m²/d), volume 3,5% acima do produzido em setembro.
Com isso, a produção total da Petrobras em campos localizados no Brasil, incluindo petróleo e gás, atingiu 2,332 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), uma expansão de 5% na comparação com setembro.
"Esse aumento de produção ocorreu mesmo com a parada programada para manutenção das plataformas P-7, P-43 e do FPSO Cidade de Vitória. Ele resultou, principalmente, do retorno à operação de outras unidades que estavam em manutenção em setembro e à entrada em produção do FPSO Cidade de Anchieta, na área denominada Parque das Baleias, no pré-sal da Bacia de Campos no Estado do Espírito Santo", destacou a Petrobras em comunicado.
A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras, considerando os campos no Brasil e no exterior, atingiu 2,581 milhões de barris de boe/d, expansão de 4,4% ante setembro.
Produção internacional
No exterior, a produção da Petrobras atingiu 249,3 mil boe/d em outubro, uma queda de 0,2% em relação a setembro. A retração é explicada pela queda de 2,8% na produção de gás natural, para um total de 16,741 milhões de m²/d, em função da menor produção de gás por conta do fechamento dos poços de Santa Cruz I e Santa Cruz II. A variação, segundo a Petrobras, tem origem em conflitos sociais na Argentina.
A produção de petróleo no exterior, por sua vez, teve alta de 1,5% em igual base comparativa, consequência da maior eficiência operacional no campo de Agbami, na Nigéria.