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Procon pede esclarecimentos sobre possível venda da TIM

Segundo o órgão, o objetivo é saber como ficará a prestação de serviço ao consumidor


	Loja da TIM: a liberdade de escolha de operadora pelos consumidores é um dos questionamentos do Procon
 (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Loja da TIM: a liberdade de escolha de operadora pelos consumidores é um dos questionamentos do Procon (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 13h21.

São Paulo - O Procon-SP informou nesta quarta-feira, 05, que enviará, ainda esta semana, ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedindo esclarecimentos sobre uma possível venda da operadora Tim do Brasil.

Segundo o órgão, o objetivo é saber como ficará a prestação de serviço ao consumidor.

Entre os questionamentos, o Procon-SP afirma que estão a liberdade de escolha de operadora pelos consumidores, a validade e manutenção dos pacotes já contratados, a abrangência de cobertura e o compartilhamento de sinal.

Na avaliação do diretor executivo do órgão, Alexandre Modonezi, não pode haver nenhum tipo de ônus aos usuários.

"É importante destacar que os clientes são a parte mais afetada neste tipo de negócio. O Procon-SP ficará atento para garantir a prestação de serviços e também os direitos já adquiridos pelos consumidores", afirmou em nota enviada à imprensa.

No mercado financeiro, a especulação é de que a companhia será fatiada entre Oi, Claro e Telefônica/Vivo.

Nesta quarta-feira, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou, porém, que as três companhias que estariam interessadas na compra garantiram a ele que ainda não existe nenhum acordo para a operação.

De acordo com ele, o mercado "está interessado em ganhar dinheiro com comissões em uma operação dessa".

"Parte do mercado acredita que a rentabilidade das ações das empresas pode aumentar com uma companhia a menos no setor, mas acredito que isso seja ruim para o consumidor", disse ao chegar para a cerimônia do 17º aniversário da Anatel.

"Um negócio desse porte precisa ter transparência, e o governo não está no ramo de corretagem de empresas de telecomunicações", acrescentou.

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