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Apresentado por GT FOODS

Conheça a maior processadora (e transformadora) de mandioca do Brasil

Meta da GTFoods, que em 2016 comprou a Lorenz – primeira indústria de fécula de mandioca da América Latina – é processar 280 mil toneladas de mandioca no próximo ano

 (GT FOODS/Divulgação)

(GT FOODS/Divulgação)

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Publicado em 9 de novembro de 2022 às 07h30.

Última atualização em 9 de novembro de 2022 às 15h51.

Foram mais de R$ 150 milhões investidos em modernização de plantas, melhorias em processos produtivos, novas tecnologias e pesquisa e desenvolvimento de produtos. O resultado de todo o trabalho feito pelo Grupo GTFoods após a aquisição da marca Lorenz, em 2016, ganha um novo capítulo: a empresa acaba de se tornar a maior processadora e esmagadora de raiz de mandioca do país.

A companhia se consolida ainda como a maior produtora de fécula de mandioca, base de alimentos comuns na mesa dos brasileiros, como a famosa tapioca. O pó derivado do tubérculo – fino, branco, sem cheiro e sem sabor –, pode ser aplicado em produtos que utilizam farinhas regulares ou orgânicas, maltodextrinas, dextrinas, polvilho e amidos modificados ou pré-gelatinizados.

“Nosso objetivo é seguir investindo no segmento nos próximos anos, melhorando continuamente os nossos processos, buscando inovar e entender quais são as necessidades dos nossos clientes”, afirma Rafael Tortola, presidente do grupo GTFoods.

Exemplo disso, diz ele é a tecnologia utilizada para desenvolver produtos orgânicos, que podem substituir ingredientes como por exemplo, os açúcares. “Queremos ser protagonistas não somente no processamento de mandioca, mas no mercado de transformação de féculas e derivados como um todo.

Lorenz: a primeira indústria de fécula de mandioca da América Latina

O fortalecimento da marca Lorenz, diz o executivo, se deve a vários fatores, como uma gestão mais eficiente e inovadora, a diversificação de parques industriais, adequações nas plantas, e uma visão mais clara do seu papel no mercado B2B. “Tudo isso faz com que a gente se torne cada vez mais preparado para responder às demandas de mercado com produtos que facilitem o dia a dia e proporcionem mais qualidade de vida para o consumidor”, diz Tortola.

A aproximação entre a empresa e o consumidor final também vêm favorecendo o negócio. “Nossos clientes entenderam que precisavam mudar o mindset e entregar misturas e derivados para que o consumidor final tivesse mais facilidade para fazer seus produtos em casa”, explica Aleksandro Barboza Siqueira, gerente de Novos Negócios da Lorenz.

Um mercado em crescimento

O mercado de mandioca é promissor. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa de produção brasileira de raiz de mandioca para este ano é de 18,17 milhões de toneladas, colhidas em uma área total de 1,25 milhões de hectares.

Os dados, de agosto deste ano, fazem parte do Levantamento Sistemático da Produção (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O último relatório da Conab aponta ainda que a balança comercial de raiz de mandioca teve um grande salto em abril e, em seguida, uma redução significativa, mantendo-se com flutuações pequenas nestes últimos quatro meses.

No comparativo com o mês anterior, agosto apresentou um desempenho melhor. O saldo gerado foi de US$ 19.138, valor praticamente igual ao obtido um ano atrás.

O documento destaca que os dados mostram uma tendência de estabilização, apesar de o acumulado para 2022, que chegou a US$ 288.310, até o momento, já ter superado todo o ano de 2021, que teve US$ 204.778.

Em relação à fécula de mandioca, o volume de exportações permaneceu em alta no mês de agosto. O total acumulado para o ano de 2022 já representa um aumento de 40% em relação ao valor exportado durante o mesmo período do ano anterior.

Nesse mês, o preço médio das exportações foi de US$ 892,51/t, valor 42% maior que o mesmo período de 2021, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Governo Federal.

Os maiores compradores de fécula de mandioca brasileira foram Estados Unidos, com 35,9%, e Paraguai, que adquiriu 32,9% do material exportado.

 

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