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Previ acredita que manutenção de juros favorece empresas investidas

A despeito da turbulência dos últimos dias, presidente do maior fundo de pensão do País Gueitiro Genso considera o cenário econômico brasileiro positivo

Previ: para presidente de caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, o mais importante é não guiar a entidade em função dos indicadores de curto prazo (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)

Previ: para presidente de caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, o mais importante é não guiar a entidade em função dos indicadores de curto prazo (Pilar Olivares/Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de junho de 2018 às 18h55.

Rio de Janeiro - A despeito da turbulência dos últimos dias e da promessa de novos momentos críticos até as eleições, o presidente do maior fundo de pensão do País, o Previ, Gueitiro Genso, considera o cenário econômico brasileiro positivo.

Para ele, mesmo com o desequilíbrio fiscal e com uma reforma da previdência mais modesta, será possível manter a taxa de juros baixa, o que favorece as empresas investidas e a economia como um todo. Diferentemente de outros países, como a Argentina, o nível de reservas representa uma garantia para o país, diz.

"Tirando as incertezas de curto prazo, cenário no Brasil é muito bom. Haverá um cenário de juros real muito diferente do que vimos nos últimos anos, mais baixo. Quando isso acontece, há um círculo virtuoso que faz com que a economia como um todo cresça", afirmou, em entrevista no intervalo do Seminário de Políticas de Investimentos que a entidade organiza no Rio de Janeiro.

Para Genso, o mais importante é não guiar a entidade em função dos indicadores de curto prazo."Estamos fazendo desinvestimentos. A bolsa veio a 72 mil pontos. O que eu faço? Dou uma segurada. Não vou vender sabendo que o valor real não é esse. Para nós, esse efeito conjuntural desde maio e nos próximos 4 meses de volatilidade não tem impacto. Desde que você tenha muita clareza no planejamento do longo prazo".

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