Veículo da Opel em uma fábrica na Alamanha: segunda maior marca da GM perdeu bilhões de euros nos últimos anos com a queda das vendas de automóveis europeus (Bill Pugliano)
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2013 às 12h48.
Berlim - O presidente-executivo da General Motors e o chefe da unidade alemã Opel vão se encontrar na próxima semana com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para discutir o futuro de uma fábrica no país, depois que trabalhadores rejeitaram um calendário de fechamento da unidade.
Com perdas de emprego se aproximando na fábrica de Bochum, da Opel, e com um cenário de queda nas vendas de carros europeus, o porta-voz do governo alemão, Georg Streiter, disse que Dan Akerson e Karl-Thomas Neumann terão uma reunião de uma hora com Merkel, em Berlim, na quinta-feira.
Merkel está buscando um terceiro mandato como chanceler em setembro. A sua reeleição em 2009 ocorreu em meio a tortuosas negociações entre a GM e o governo, que fez pressão para salvar a Opel com a venda de uma participação ao fornecedor de autopeças Magna.
O negócio acabou fracassando, mas apenas após a eleição, o que não atingiu a vitória de Merkel.
A Opel, segunda maior marca da GM depois da Chevrolet, perdeu bilhões de euros nos últimos anos com a queda das vendas de automóveis europeus para perto de seu menor nível em 20 anos, apesar de repetidos períodos de cortes de empregos.
Trabalhadores da Opel em Bochum rejeitaram, no mês passado, um acordo de reestruturação acordado por líderes sindicais e da companhia que poderia manter a fábrica aberta até o final de 2016, mas com uma significativa redução no número de funcionários.
A rejeição pode levar ao fechamento da fábrica no final do ano que vem.