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Presidente do Santander defende que empresas paguem impostos onde atuam

Segundo a executiva, para levar a Europa à próxima etapa, são necessárias instituições sólidas e "completar de uma vez o mercado único de serviços"

A presidente mundial do Santander, Ana Botín (Juan Medina/Reuters)

A presidente mundial do Santander, Ana Botín (Juan Medina/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de janeiro de 2019 às 11h31.

Davos - A presidente do Santander, Ana Botín, defendeu nesta quinta-feira no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, regras do jogo "iguais para todos" e que as empresas paguem impostos nos lugares "onde operam".

Botín participou hoje em Davos de uma mesa-redonda sobre inovação na Europa, que também contou com a presença do presidente e fundador do Fórum, Klaus Schwab, da comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström, e dos primeiros-ministros de Irlanda, Leo Varadkar, Holanda, Mark Rutte, e Polônia, Mateusz Morawiecki.

Segundo Ana Botín, o novo contexto digital faz com que seja preciso "redesenhar o quadro" no qual se trabalha, já que não pode ser o mesmo de sempre.

Para levar a Europa à próxima etapa, são necessárias instituições sólidas e "completar de uma vez o mercado único de serviços", assim como "concluir a união bancária" para que os riscos sejam mutualizados.

Nesse sentido, Botín defendeu a criação de um fundo de garantia de depósitos, projeto no qual os ministros de Economia e Finanças dos países do euro (Eurogrupo) esperam ter resultados em meados deste ano.

Apesar do debate ter se concentrado na Europa, Botín destacou que "é preciso trabalhar de modo global", e o velho continente, "que tem fama de lento", tem agora uma oportunidade de "fazer o correto" quando é necessário.

A Europa pode ter nos próximos 50 anos "o mesmo sucesso que teve nos 50 anos anteriores", concluiu a presidente do Santander.

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