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Presidente do Peru critica acordo com Odebrecht

Para Kuczynski, o pagamento inicial teria de ser de pelo menos US$ 29 milhões e não US$ 9 milhões como foi acordado entre a empreiteira e o país

Odebrecht: a empreiteira informou que "reitera seu compromisso de cooperação com as investigações realizadas no país" (foto/Bloomberg)

Odebrecht: a empreiteira informou que "reitera seu compromisso de cooperação com as investigações realizadas no país" (foto/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 16h25.

Nova York - O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, criticou o acordo entre procuradores do país e a Odebrecht, no qual a construtora terá de realizar um pagamento inicial de US$ 9 milhões e colaborar com informações em uma investigação de corrupção.

Para Kuczynski, o pagamento inicial teria de ser de pelo menos US$ 29 milhões, quantia que a Odebrecht teria pago em propinas no Peru, segundo o acordo que a empresa fez com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ), após a divulgação de documentos que detalham o pagamento de propinas pela Odebrecht em 11 países.

Os procuradores afirmaram que o valor do pagamento pode aumentar com o andamento das investigações. Kuczynski também reiterou que o Peru não irá assinar licitações de projetos públicos futuros com a Odebrecht e com qualquer companhia relacionada.

A Odebrecht informou, em nota sobre o acordo com o Peru, que "reitera seu compromisso de cooperação com as investigações realizadas no país". Fonte: Dow Jones Newswires.

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