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Presidente do HSBC nega rumores de que banco deixará o país

Questionado se o HSBC tem planos de deixar de operar no Brasil, presidente do HSBC Brasil disse que não há a possibilidade de saída do banco do país

Presidente do HSBC Brasil, André Guilherme Brandão, participa de audiência no Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Presidente do HSBC Brasil, André Guilherme Brandão, participa de audiência no Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 19h50.

Brasília - Questionado na tarde desta terça-feira, 5, pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) se o HSBC tem planos de deixar de operar no Brasil, presidente do HSBC Brasil, André Guilherme Brandão, disse que não é a primeira vez que existem rumores nesse sentido, mas não negou efetivamente a possibilidade de saída do banco do País.

"Não é a primeira vez que há rumores de HSBC deixaria o Brasil. Os últimos rumores se originaram a partir de um comentário do presidente-executivo do HSBC, Stuart Gulliver. O Brasil não teve resultados positivos recentemente e HSBC avalia como reverter processo", respondeu, em depoimento na CPI do HSBC, comissão formada no Senado para investigar eventuais irregularidades nas contas mantidas por brasileiros na Suíça.

Em fevereiro, Gulliver avaliou que as operações no Brasil e no México teriam resultados abaixo do esperado pelo grupo HSBC, o que abriu espaço para especulações.

Como informou nessa segunda-feira, 4, o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, há bancos avaliando a operação no Brasil do HSBC, sendo que Bradesco e Santander lideram as apostas como possíveis candidatos, segundo fontes.

O banco inglês estaria sendo assessorado pelo Goldman Sachs e estabeleceu junho como o prazo para envio de propostas, quando tradicionalmente o HSBC realiza sua reunião estratégica.

O objetivo seria concluir a venda da operação, avaliada em US$ 5 bilhões por bancos de investimento, em agosto deste ano, de acordo com fontes.

Na CPI, Brandão ainda negou que os rumores da saída do banco no País tenham qualquer vínculo com os vazamentos do caso "SwissLeaks". "Não há relação entre o SwissLeaks e o comentário do presidente mundial sobre operação brasileira", completou.

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