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Presidente da TIM Brasil nega venda de companhia

Segundo Robrigo Abreu, há previsões de investimentos no Brasil


	Loja da TIM: boatos de uma venda têm se acentuado desde o fim de setembro, quando a Telefónica fechou um acordo para aumentar sua fatia na Telco
 (Lia Lubambo/EXAME)

Loja da TIM: boatos de uma venda têm se acentuado desde o fim de setembro, quando a Telefónica fechou um acordo para aumentar sua fatia na Telco (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 15h47.

São Paulo - O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, negou novamente nesta nesta quarta-feira (4) que a empresa esteja em processo de venda, como tem sido especulado pelo mercado financeiro. "Vocês acham que, se a empresa tivesse passando por um processo de venda, estaria com estratégias para aumentar investimentos?", questionou Abreu em um evento com jornalistas em São Paulo.

De acordo com o presidente da companhia, a decisão da Telecom Itália, controladora da TIM Brasil, de vender no mês passado sua participação na Telecom Argentina representou "uma operação muito diferente do cenário atual da TIM Brasil". "Pode ser vista, inclusive, como parte de uma estratégia para concentrar e investir no mercado brasileiro, o qual registra grande crescimento. Nós não sofremos com falta de crescimento. O problema do mercado é a crise de expectativa", ressaltou Abreu.

Em entrevista à ANSA, o vice-presidente e diretor de Relações Institucionais da TIM Brasil, o italiano Mario Girasole, garantiu que a empresa possui grandes estratégias de investimento em 2014 no país, visando a melhorias de infraestrutura e serviços para suprir a demanda a ser gerada durante a Copa do Mundo.

"As especulações sobre a venda da TIM não são nossas preocupações. Os nossos 'problemas' verdadeiros são outros, como infraestrutura, investimentos, grandes eventos esportivos", comentou.

Os boatos de uma venda da TIM Brasil têm se acentuado desde o fim de setembro, quando a Telefónica fechou um acordo para aumentar sua fatia na Telco, controladora da Telecom Italia. Como a Telefónica é dona, no Brasil, da Vivo, o mercado esperava que a TIM fosse vendida para garantir que o acordo fosse aprovado pelos órgãos antitruste.

Sobre a possível multa que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode impor a Telefónica (no valor de R$ 15 milhões) e a TIM Brasil (de R$ 1 milhão), Girasole destacou que não se refere à má conduta da empresa, mas sim, à Telefónica como acionista da Telco. "Essa iniciativa, da qual não temos nada a ver, contesta um acontecimento que foi interpretado como inapropriado pelo Cade.

Apenas isso", disse o executivo. Estava previsto para o tribunal do Cade julgar hoje um parecer da procuradoria do órgão que pede sanções às duas empresas por violação de um acordo fechado com o Cade em 2010. A procuradoria acredita que o aumento da participação da Telefónica na Telco infringiu o acordo pelo qual a subsidiária da espanhola no Brasil não poderia interferir na gestão da TIM.

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