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Presidente da Riachuelo critica “hipertrofia do Estado”

“No Brasil, o carrapato (Estado) já é maior do que o boi”, diz sócio e presidente da varejista

Flávio Rocha, presidente da Riachuelo (Studio Fernanda Calfat/Getty Images)

Flávio Rocha, presidente da Riachuelo (Studio Fernanda Calfat/Getty Images)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 18h40.

Última atualização em 14 de dezembro de 2017 às 16h16.

São Paulo -- O presidente da Riachuelo, Flavio Rocha, criticou o tamanho do Estado nesta quinta-feira, em discurso no evento de lançamento do Comitê para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais (Codemec).

“O carrapato [Estado] está maior do que boi. Quando isso acontece, o boi morre”, disse Rocha.

Para o empresário, a hipertrofia do Estado, assim como a omissão da classe empresarial são alguns dos fatores que “ferem de morte” a competitividade brasileira.

A expectativa do executivo é que o cenário mude com a reforma trabalhista e a previdenciária.  “O próprio Banco Mundial acredita que o Brasil vai subir 30 posições no ranking da competitividade com a reforma trabalhista”.

Empresários e política

Nos últimos tempos, o presidente da Riachuelo deu diversas declarações sobre a condução política do país. Em setembro deste ano, durante o EXAME Fórum, Rocha disse que o perfil do empresário brasileiro que não se envolve com política ficou para trás.

O executivo atuou como deputado federal pelo Rio Grande do Norte por oito anos e chegou a ser apontado como um possível candidato para as próximas eleições. Em diversas ocasiões, ele negou a intenção de ocupar um cargo público.

Para as próximas eleições, Rocha espera que vença um candidato “liberal na economia e liberal nos costumes.”

“Nunca tivemos uma agenda tão clara, que será da democracia aliada ao livre mercado. Ainda não apareceu o rosto, mas já sabemos que o eleitor brasileiro quer um liberal de cabo a rabo”, afirmou.

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