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Presidente da Electrolux renuncia após fim de acordo com GE

O executivo afirmou que irá “passar o bastão e voltar para a sua família nos Estados Unidos”


	Electrolux: Keith McLoughlin afirmou que irá “passar o bastão e voltar para a sua família nos Estados Unidos”
 (Bartek Sadowski/Bloomberg)

Electrolux: Keith McLoughlin afirmou que irá “passar o bastão e voltar para a sua família nos Estados Unidos” (Bartek Sadowski/Bloomberg)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 08h59.

São Paulo - Um mês depois que a fusão entre a Electrolux e a GE foi encerrada sem sucesso, o presidente da companhia sueca, Keith McLoughlin, deixa o cargo. A partir de fevereiro deste ano, ele será substituído por Jonas Samuelson.

Samuelson é, atualmente, diretor da área de negócios de eletrodomésticos da Electrolux na Europa, Oriente Médio e África, e já foi presidente das operações globais da empresa.

Em comunicado, McLoughlin afirmou que “fortalecemos essa companhia ao aumentar significativamente o investimento em inovação voltada ao público, focando em áreas lucrativas e alavancando o nível da empresa através de integração global”.

O executivo afirmou que irá “passar o bastão e voltar para a sua família nos Estados Unidos”. Ele irá prestar consultoria para a Electrolux no mercado norte-americano.

Para o chairman do conselho de administração, Ronnie Leten, o foco do novo presidente será manter a estratégia de foco no consumidor em escala global.

Sem sucesso

A tentativa de comprar a divisão de utensílios domésticos da GE, por 3,3 bilhões de dólares, foi encerrada sem êxito.

O anúncio da aquisição havia sido feito em setembro de 2014 e era a maior da história da Electroluxpermitindo uma concorrência mais acirrada com a rival Whirpool. 

No entanto, em dezembro do ano passado a GE desfez o contrato bilionário, em meio a processos regulatórios nos Estados Unidos para a aprovação da fusão.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu a um tribunal federal em julho que impedisse que a Electrolux comprasse o negócio da GE, uma vez que o acordo elevaria os preços em 5% e violava as leis nacionais antitruste.

A agência norte-americana concluiu que a Electrolux, a GE e a Whirlpool produzem 90% dos fogões e fornos vendidos a grandes clientes e administradores de propriedades nos Estados Unidos.

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