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CEO da Apple vai à China pela 2º vez em menos de um ano

Tim Cook vai se reunir com parceiros e autoridades na China, mercado de mais rápido crescimento para a empresa da Califórnia

CEO da Apple, Tim Cook, posa com consumidor em uma Apple Store em Pequim, em sua visita a China (Divulgação/Reuters)

CEO da Apple, Tim Cook, posa com consumidor em uma Apple Store em Pequim, em sua visita a China (Divulgação/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 09h33.

Xangai - O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, vai se reunir com parceiros e autoridades na China em sua segunda visita ao segundo maior mercado da companhia em menos de um ano.

A China é o mercado de mais rápido crescimento para a Apple, e a fabricante do iPhone e iPad abriu diversas lojas no país no ano passado. Em dezembro, a Apple vendeu mais de 2 milhões de iPhones 5 no país em apenas três dias, o melhor lançamento de um smartphone na China pela empresa até o momento.

A despeito do imenso sucesso de vendas do iPhone na China, analistas dizem que as perspectivas da empresa em prazo mais longo naquele mercado podem depender de expandir suas parcerias no país com a inclusão da China Mobile, a maior operadora chinesa de telefonia móvel.

"Tim está em Pequim para reuniões com parceiros e autoridades. A China é um mercado importante para nós e esperamos que o entusiasmo dos consumidores e o crescimento que vemos lá continuem", declarou nesta quarta-feira a porta-voz da Apple na China, Carolyn Wu.

Ela se recusou a dizer se Cook teria ou não uma reunião com executivos da China Mobile.

Na China, o iPhone no momento é vendido pelas sete lojas da Apple, por revendedores e por meio das operadoras China Unicom e China Telecom --que juntas detêm menos de metade dos assinantes de telefonia móvel que a China Mobile tem.

Um acordo com a maior operadora chinesa é visto como crucial para a melhora da distribuição da Apple. A Apple está conversando com a China Mobile quanto a uma possível parceria já há quatro anos.

A China Mobile e a Apple informaram que apenas uma questão técnica as separa --já que as operadoras chinesas de telefonia móvel operam um padrão de 3G diferente do adotado no resto do mundo, mas a divergência evoluiu para uma questão maior, quanto à divisão de receitas.

Na terça-feira, Cook se reuniu com o ministro da Indústria e Tecnologia da Informação, Miao Wei, para discutir o desenvolvimento do setor de smartphones e as tendências de inovação.

A China é o maior mercado da Apple fora dos Estados Unidos, respondendo no momento por cerca de 15 por cento da receita anual da companhia.

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