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Prejuízo da Biosev cai no trimestre

Produtora anunciou prejuízo 7,3% menor em um resultado influenciado negativamente por problemas climáticos

Fumaça sai da chaminé de fábrica da Biosev para o processamento de cana de açúcar em Sertãozinho (Dado Galdieri/Bloomberg)

Fumaça sai da chaminé de fábrica da Biosev para o processamento de cana de açúcar em Sertãozinho (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 21h17.

São Paulo - A produtora de açúcar e etanol Biosev teve prejuízo 7,3 por cento menor no primeiro trimestre do ano safra 2013/14 na comparação anual, em um resultado influenciado negativamente por problemas climáticos que levaram a empresa a reduzir sua estimativa de moagem na atual temporada.

A Biosev reduziu sua estimativa de moagem para entre 28,7 milhões a 30,1 milhões de toneladas na atual safra, contra as 33 milhões de toneladas inicialmente previstas, por conta da seca na região Nordeste e as recentes geadas ocorridas em Mato Grosso do Sul, que prejudicaram os canaviais.

Mas mesmo com os problemas climáticos, a empresa conseguiu reduzir o seu prejuízo no período de abril a junho para 325,8 milhões de reais, refletindo um aumento na receita e melhora no resultado financeiro. No mesmo período do ano passado, a divisão brasileira para energia da trading francesa de commodities Louis Dreyfus teve prejuízo de 351,6 milhões de reais.

Segundo a Biosev, ao excluir o efeito do ajuste para o ativo biológico --os canaviais afetados pelo clima-- a empresa teria um prejuízo de 182,6 milhões de reais, ou 48,1 por cento menor ante igual período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), um indicador do desempenho operacional, subiu 2,2 por cento, para 43,86 milhões de reais no primeiro trimestre.

O Ebitda ajustado, que exlcui o efeito de amortização em tratos culturais dos canaviais entre outros, cresceu 20,6 por cento para 220 milhões de reais.

A receita no período saltou 18,7 por cento, para 1 bilhão de reais, em meio ao salto no volume moído de cana e aumento de 30 por cento nas vendas, puxado sobretudo por volumes maiores embarcados para o mercado externo.

A moagem no trimestre somou 9,2 milhões de toneladas, acréscimo de 52,9 por cento ante o mesmo intervalo da temporada anterior, reflexo de investimentos em renovação e antecipação do início da safra.

O resultado financeiro foi negativo em 241,8 milhões de reais, queda de 26,6 por cento ante igual trimestre do ciclo anterior.

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