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Preço do minério faz Vale ampliar fatia nas exportações

De janeiro a novembro, Vale foi responsável pela fatia de 13,55%, com US$ 31,692 bilhões; em 2010, no mesmo intervalo, fatia era de 11,63% (US$ 21,056 bilhões)

Em 2010, Vale desbancou a Petrobras do posto de maior exportadora do Brasil (Agência Vale/Divulgação)

Em 2010, Vale desbancou a Petrobras do posto de maior exportadora do Brasil (Agência Vale/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2011 às 14h16.

São Paulo - Beneficiada pelo preço crescente do minério de ferro, a Vale está ampliando anualmente a sua participação no total das exportações brasileiras. No acumulado de janeiro a novembro, a mineradora foi responsável pela fatia de 13,55%, com US$ 31,692 bilhões (preço FOB). Em 2010, no mesmo intervalo a fatia era de 11,63% (US$ 21,056 bilhões) e em 2009 de 7,13% (US$ 9,871 bilhões), segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A maior participação da Vale, que até mesmo desbancou a Petrobras do posto de maior exportadora do Brasil em 2010, pode ser explicada pelo forte avanço do preço da tonelada do minério de ferro, o principal produto da companhia. No último resultado divulgado pela mineradora, o do terceiro trimestre deste ano, a Vale informou que o preço médio praticado no período foi de US$ 151,26 a tonelada de minério de ferro, muito acima das média dos anos anteriores. Em 2010 o preço médio foi de US$ 103,50 e em 2009 de US$ 55,99 a tonelada.

Ainda em valores, as exportações da mineradora nos 11 primeiros meses deste ano apresentaram expansão de 50,51% em relação ao mesmo período de 2010. Já em novembro, as vendas externas da mineradora somaram US$ 3,189 bilhões, salto de 51,04% em relação ao mesmo período do ano passado.

No intervalo de janeiro a novembro deste ano entre as maiores exportadoras do País, estão atrás da Vale, a Petrobras (US$ 20,338 bilhões), a Bunge Alimentos (US$ 6,225 bilhões), a Cargill (US$ 3,817 bilhões), a Samarco (US$ 3,767 bilhões) e a Embraer (US$ 3,406 bilhões).

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