O terreno tem 200.000 metros quadrados e fica próximo à estação Corinthians-Itaquera do metrô
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2011 às 13h56.
São Paulo - O governador de São Paulo, Alberto Goldman, e o prefeito Gilberto Kassab visitaram na manhã desta segunda-feira o terreno onde será erguido o estádio do Corinthians, em Itaquera, zona leste da capital. Os dois confirmaram a arena como representante da cidade de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014.
Porém, também ressaltaram que é o Corinthians que terá de ir atrás do dinheiro que falta para a ampliação do projeto, cerca de 170 milhões de reais. Governo e prefeitura só vão investir nas obras de infraestrutura ao redor do estádio.
O projeto do Corinthians, que será apresentado oficialmente na quarta-feira, dia do centenário do clube, prevê investimento de 350 milhões de reais para a construção de uma arena de 48.000 lugares. Para receber o jogo de abertura da Copa, é preciso mais 170 milhões de reais para ampliar a capacidade até 65.000 lugares, como exige a Fifa.
O governador de São Paulo disse que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, prometeu ajudar o clube. "O Ricardo Teixeira disse que é possível fazer o upgrade. Não há mais dúvidas sobre a abertura, mas ainda há passos a serem dados", ressaltou Goldman.
"Vamos falar com o Comitê Organizador e a Fifa para decidir o que fazer", disse o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. Teixeira não esteve no evento. Foi representado pelo presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero.
O terreno tem 200.000 metros quadrados e fica próximo à estação Corinthians-Itaquera do metrô. A previsão para o início das obras é janeiro de 2011 e o estádio deve ficar pronto até fevereiro de 2013, podendo ser utilizado na Copa das Confederações.
A empreiteira Odebrecht será a responsável pela construção do estádio e terá o direito de explorar o nome da arena (naming rights) por um período de 15 anos. Antes da opção pelo estádio do Corinthians, a CBF e a Fifa rejeitaram a proposta de reforma do Morumbi.
Leia mais sobre Copa do Mundo
Siga as últimas notícias de Negócios no Twitter