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Poucas empresas no Brasil adotam benefícios para as mulheres

Apenas um terço das companhias do país concede licença-maternidade estendida de seis meses e somente 23% promovem campanhas pré e pós-natal, segundo pesquisa


	Mulheres: apenas um terço das companhias concede licença maternidade estendida às funcionárias no país
 (ThinkStock)

Mulheres: apenas um terço das companhias concede licença maternidade estendida às funcionárias no país (ThinkStock)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 10h54.

São Paulo - No Brasil, ainda é pequeno o número de empresas que adotam pacotes de benefícios exclusivos para ajudar as mulheres a conciliarem carreira e vida pessoal.

É isso o que aponta um estudo divulgado pela consultoria Mercer Marsh nesta quarta-feira (16).

A pesquisa avaliou 267 companhias de grande e médio de porte, de 29 segmentos, de janeiro a outubro.

Entre elas, apenas um terço concede licença-maternidade estendida de seis meses e somente 23% promovem campanhas pré e pós-natal.

O número de corporações que declaram ter berçário para recém-nascidos é ainda mais baixo, de 3%.

Os espaços para que as funcionárias coletem e conservem o leite materno também são raros: só existem em 7% das empresas ouvidas.

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