Itaú: programa Fique OK recebe em média 17 mil ligações por mês (Dado Galdieri/Bloomberg)
Luísa Melo
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 08h00.
São Paulo - Dúvidas sobre como ter uma boa alimentação, cuidar do animal de estimação ou mesmo sobre questões jurídicas e financeiras. Por meio de um canal telefônico, funcionários do Itaú e seus familiares têm ajuda para resolver esses e outros problemas do dia a dia, gratuitamente.
Trata-se do programa Fique OK, pelo qual o banco disponibiliza cerca de 50 profissionais (entre eles nutricionistas, advogados, assistentes sociais, psicólogos e veterinários) para atender às demandas pessoais de sua equipe. As consultas podem ser feitas 24 horas por dia.
O serviço é prestado por uma empresa terceirizada que fornece uma central de atendimento específica para os funcionários do Itaú e suas famílias. Por mês, cerca de 17.000 ligações são recebidas, todas em caráter confidencial.
"O programa é bem voltado para escutar, apoiar e orientar os colaboradores e familiares", diz Judite França, superintendente da área de pessoas do Itaú Unibanco.
De acordo com ela, o sigilo é a chave para o sucesso do projeto. "O funcionário que tem um problema financeiro, por exemplo, muitas vezes não consegue falar sobre isso com o seu gerente, mas fala no Fique OK porque é confidencial", conta. Para essas questões, são apontados "caminhos dentro do próprio banco que poderiam ajudar".
Ainda segundo Judite, quando há necessidade de acompanhamento contínuo, os atendentes do Fique OK indicam outros profissionais para cuidarem do caso. "Para processos judiciais, por exemplo, os advogados podem dar orientações, mas não comprar a ação", explica.
Para atendimentos psicológicos, entretanto, há uma exceção. Duas vezes por semana, profissionais do programa recebem presencialmente os funcionários em três unidades do banco em São Paulo. Em outros estados, isso acontece somente em emergências.
O Fique OK existe no formato atual desde 2008 e está disponível para os 94.000 funcionários do Itaú Unibanco no Brasil.