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Por que a Pfizer, Novartis e Bayer estão na briga pela Onyx

Avaliada em US$ 9,5 bilhões, farmacêutica americana tem atraído olhares de muitas companhias do setor


	Pfizer: companhia pode estar interessada pela Onyx
 (Brendan Dermid/Reuters)

Pfizer: companhia pode estar interessada pela Onyx (Brendan Dermid/Reuters)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 2 de julho de 2013 às 11h07.

São Paulo - A farmacêutica americana Onyx tem pouco mais de 20 anos de mercado, um portfólio invejado de medicamentos contra o tratamento do câncer e anunciou recentemente que está à venda.  Segundo informações da própria empresa, interessados em fechar negócio não vão faltar e muitas companhias já manifestaram muito interesse na operação.

Entre as empresas interessadas em, ao menos, fazer uma oferta pela Onyx, estão a Pfizer, Novartis e Bayer, de acordo com informações da agência de notícias internacional Reuters.  A farmacêutica já rejeitou uma proposta de 8,7 bilhões de dólares da Amgen por considerar o valor muito baixo. O mercado avalia que a Onyx valha 9,5 bilhões de dólares.

Além das três gigantes do setor farmacêutico, fontes ouvidas pela Reuters ainda afirmaram que a AstraZeneca e a Merck & Co também poderiam entrar na disputa pela Onyx. Na última segunda-feira, as ações da companhia, que tem capital aberto na bolsa Nasdaq, subiram mais de 50% com os rumores das negociações.

Por que o interesse

A Onyx  foi fundada em 1992, como uma empresa de biotecnologia. No ano passado, foi eleita a melhor companhia do setor para ser adquirida, segundo uma pesquisa realizada por diferentes fontes do mercado, entre elas, as próprias indústrias farmacêuticas. A empresa comercializa medicamentos para o tratamentos de diferentes tipos de câncer, como de rim, fígado e cólon.

No ano passado, a Onyx começou a vender o Krypolis, que trata diferentes cânceres no sangue, e tem estimativas de vendas que podem atingir 3 bilhões de dólares por ano com o produto .

No primeiro trimestre do ano, a Onyx somou vendas de 145,5 milhões de dólares, mais do dobro da receita acumulada no mesmo período do ano passado. Somente o Krypolis, que está a menos de um ano no mercado, representou mais de 40% de todo o faturamento somado pela companhia nos três primeiros meses do ano.

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