Usina da Braskem: companhia registrou maior ebitda da história no terceiro trimestre (Divulgacao)
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 18h49.
São Paulo - Maior petroquímica da América Latina, a Braskem foi tema de um relatório da Credit Suisse. Divulgado ontem, o documento da corretora explica porque os analistas apostam suas fichas no sucesso da empresa. A seguir, leia três dos motivos apresentados para isso.
Ebitda
"Após o ebitda de 1,6 bilhão de reais no terceiro trimestre, o melhor já registrado pela empresa, a Braskem pode ver o indicador chegar a 2014 duas vezes maior do que era em 2012", afirma o informe assinado por Vinicius Canheu e André Sobreira.
Para os analistas, a empresa deve fechar o ano com o ebitda ou ou lucro antes lucro antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações perto de 5 bilhões de reais - valor que chegaria a 6,1 bilhões de reais em 2014 e quase 7 bilhões já em 2015.
Dólar forte
"Uma desvalorização do real alavanca a Braskem", afirma o relatório da Credit Suisse. Isso porque 80% dos custos da companhia e toda receita da empresa estão atrelados à moeda americana. Com a sua valorização, a Braskem ganha mais e gasta um pouco menos.
México
"Braskem e Idesa estão construindo uma planta que irá produzir 1 milhão de tonelada de polietileno por ano no México", informa a Credit Suisse. Batizado de Etileno XXI, o projeto de alta rentabilidade está entre as razões para a corretora apostar na petroquímica.
Pelos cálculos de André Sobreira e Vinicius Canheu, a planta no México renderia à empresa 525 milhões de reais já em 2015 - valor que pularia para 945 milhões de reais por ano entre 2016 e 2020.
Trimestre forte
O relatório sobre a Braskem sai após a companhia apresentar ótimo desempenho no terceiro trimestre. Nesse período, a empresa registrou receita líquida de 10,7 bilhões de reais, ebitda de 1,6 bilhão de reais e lucro líquido de 394 milhões de reais - revertendo os resultados negativos do último indicador no mesmo período de 2012.
Entretanto, a Braskem registrou queda de 5,5% na venda de resinas plásticas de julho a setembro.
(texto alterado em 12/11/2013 às 19h50)