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Por que a Ásia pode ser a salvação do Yahoo!?

Companhia ainda não desistiu de vender parte de seus ativos asiáticos e pode arrecadar até US$ 18 bilhões se conseguir fechar o negócio

Yahoo!: companhia pode lavantar US$ 18 bilhões com a venda de seus negócios na Ásia (Justin Sullivan / Getty Images)

Yahoo!: companhia pode lavantar US$ 18 bilhões com a venda de seus negócios na Ásia (Justin Sullivan / Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 14h44.

São Paulo - Não é nenhuma novidade que o Yahoo! planeja vender sua participação no site chinês Alibaba; mas agora, mais do que nunca, a companhia está engajada em se desfazer de parte de seus ativos asiáticos e a razão é uma só: focar seus esforços no mercado americano a fim de driblar concorrentes de peso, como o Facebook e o Google.

Segundo informações publicadas pela imprensa internacional, a companhia planeja levantar com a operação 18 bilhões de dólares. Além do Alibaba, o Yahoo! projeta também se desfazer de 35% da participação de seus negócios  no Japão.

Desde 2005, o portal global da web, que conseguiu sair ileso ao estouro da bolha da internet, em 2001, vem enfrentando uma série de problemas e seu faturamento a cada ano declinando cada vez mais.

Crise

Em setembro deste ano, a companhia anunciou a reestruturação de seu time de executivos e dispensou, por telefone, a CEO da companhia, Carol Bartz, alegando que a executiva não estava entregando resultados desejáveis.

No terceiro trimestre do ano, a companhia anunciou lucro de 396 milhões de dólares, 26%  menor em relação ao mesmo período do ano passado. Já a receita líquida caiu 5% no período, para 1 bilhão de dólares.

A companhia hoje tem valor de mercado avaliado em aproximadamente 21 bilhões de dólares, mas já recebeu proposta para ser vendida, no passado, de quase 45 bilhões de dólares pela Microsoft.

A venda de parte dos ativos na Ásia pode dar uma injeção de ânimo nos negócios do Yahoo! e interessados no negócio também não devem faltar, já que o próprio Alibaba vontade de recomprar a participação da companhia. A companhia, por sua vez, avalia outras propostas.

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