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(Grupo DPSP/Divulgação)
Karin Salomão
Publicado em 27 de setembro de 2017 às 08h00.
Última atualização em 27 de setembro de 2017 às 10h33.
São Paulo - A Drogaria Pacheco e a Drogaria São Paulo anunciaram sua fusão em 2011. De lá para cá, o grupo DPSP cresceu 15% a cada ano e abriu mais de 500 lojas.
Seis anos depois, os processos e equipes já estão interligados. No entanto, com a velocidade da expansão, não houve tempo para unir as duas culturas.
"Nos últimos anos, com a fusão das bandeiras, vimos uma transformação na companhia muito grande. Mas a nossa estrutura física não acompanhou o crescimento", afirmou Felipe Zogbi, diretor de recursos humanos e suprimentos do grupo.
Para ajudar a resolver esse problema, a empresa inaugurou seu novo escritório, com 5.500 metros quadrados, na zona oeste de São Paulo.
Veja nas imagens por dentro da nova sede do grupo DPSP.
Depois da fusão em 2011, as duas redes varejistas centralizaram os processos e se mudaram para o mesmo prédio em 2012. No entanto, por conta de limitações de espaço, não conseguiram integrar plenamente as equipes.
A sede da companhia estava em um condomínio no centro de São Paulo. Os departamentos estavam distantes e divididos em 4 prédios diferentes, em 8 andares distintos. O departamento de recursos humanos estava dividido em três prédios, por exemplo.
Como cada edifício tinha sua própria portaria, com porteiros e catracas diferentes, os bloqueios físicos impediam a interação entre as pessoas.
Agora, com todos num mesmo lugar, esse problema foi resolvido. Na foto, a recepção do novo escritório.
As duas bandeiras, que tinham 648 lojas em 2011, hoje tem 1188 pelo Brasil todo. Com isso, o faturamento cresceu 15% ao ano entre 2012 e 2015.
As duas culturas eram bastante complementares, afirmou Zogbi. Enquanto uma tinha um foco maior em eficiência operacional e custo, a outra buscava atender bem o cliente e ter itens de qualidade. Ainda assim, foi difícil unificar essas características em um mesmo grupo.
"A nossa maior dificuldade foi fazer isso enquanto continuávamos crescendo, com abertura de mais de 100 lojas a cada ano", disse o diretor. "Não é uma construção só de tijolos, mas também de cultura, e foi um desafio mandar a mensagem da liderança para mais de 1.000 pontos de venda".
"Além da necessidade de mudança física, também queríamos adequar o ambiente de trabalho para refletir a cultura do grupo", afirmou.
Aqui trabalham 800 funcionários. Um dos objetivos da nova sede era que o espaço ajudasse a integrar as equipes e aumentar a colaboração entre as áreas. Por isso, era um requisito que o ambiente fosse espaçoso.
O novo escritório tem 5.500 metros quadrados distribuídos em dois andares. Dessa forma, as pessoas circulam mais facilmente pelas equipes e conseguem conversar.
Na foto, mais um espaço de café e interação.
Além dos dois andares de escritório, a empresa também usa meio andar para sua universidade corporativa.
Em 2011, as duas empresas separadas tinham em torno de 23.000 funcionários. Hoje, são 25.000, a maior parte trabalhando em lojas.
Por conta das melhorias na cultura e nos benefícios, o turnover, ou a troca de funcionários dentro de um ano, melhorou nos últimos anos.
Enquanto em 2014 a taxa era de 60%, hoje é de 22%, tanto para colaboradores das lojas quanto do escritório.
Nos dois primeiros dias depois da mudança, o departamento de Recursos Humanos espalhou notas adesivas e pediu que os colaboradores dessem suas sugestões e opiniões sobre o novo espaço.
De acordo com Zogbi, as pessoas elogiaram o ambiente aberto, iluminado e que instiga interação e trocas de ideias.
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