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Polícia faz buscas em escritório do Google em Paris

A polícia conduz investigações como parte de um inquérito preliminar aberto pela procuradoria nacional financeira


	Google: as autoridades fiscais francesas exigiam 1,6 bilhão em impostos atrasados do gigante da alta tecnologia
 (Jacques Brinon / Reuters)

Google: as autoridades fiscais francesas exigiam 1,6 bilhão em impostos atrasados do gigante da alta tecnologia (Jacques Brinon / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 15h34.

Uma operação de busca e apreensão estava em andamento nesta terça-feira no escritório do Google em Paris, como parte de uma investigação por fraude fiscal, informou uma fonte da polícia, confirmando as informações do jornal Le Parisien.

A polícia conduz investigações como parte de um inquérito preliminar aberto pela procuradoria nacional financeira.

Contactado pela AFP, o serviço de imprensa do Google França não estava imediatamente disponível para comentar esta informação.

Uma fonte próxima ao caso tinha indicado em fevereiro que as autoridades fiscais francesas exigiam 1,6 bilhão em impostos atrasados do gigante da alta tecnologia, um valor que não havia sido confirmado pelo ministério das Finanças.

Google e outras empresas americanas como Amazon ou Facebook são regularmente acusadas de sonegação de impostos tanto nos Estados Unidos como na Europa, optando, por exemplo, por se estabelecer em países onde a tributação é mais favorável a eles.

A sede europeia do Google está localizada na Irlanda, um país com uma das tributações sobre os lucros das empresas (12,5%) entre as mais baixas da UE.

A filial francesa da Google havia recebido uma "notificação" de ajuste fiscal pelo governo francês em março de 2014, cujo valor não foi divulgado.

E em junho de 2011, várias buscas e apreensões foram feitas nos escritórios de Paris do Google France, como parte de uma investigação de "preços de transferência" entre o ramo francês da empresa americana e sua subsidiária irlandesa.

Nota do Google à EXAME.com:

“Estamos em conformidade com a legislação fiscal da França, assim como em todos os outros países em que operamos. Estamos cooperando plenamente com as autoridades em Paris para responder às suas perguntas, como sempre”. 

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