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Pimentel: fusão do Pão de Açúcar com Carrefour será estratégica

Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, associação pode estimular a exportação de industrializados brasileiros

Ministro Fernando Pimentel: aporte do BNDES na operação está em estudo (Antônio Cruz/ABr)

Ministro Fernando Pimentel: aporte do BNDES na operação está em estudo (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 13h41.

Brasília - A fusão da rede brasileira de supermercados Pão de Açúcar com a multinacional francesa Carrefour será estratégica para o Brasil disse há pouco o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Para ele, a junção poderá estimular a exportação de produtos industrializados brasileiros.

Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, Pimentel disse que o possível ingresso de recursos da ordem de R$ 4 bilhões por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na operação ainda está em estudo, mas que, se for aprovada pela diretoria do banco, será positiva para o Brasil.

Para Pimentel, a operação não é “fora do comum”. “É uma operação que tem méritos. O banco tem autonomia para avaliá-la, julgar o risco e fazer ou não o aporte de recursos necessários”, afirmou Pimentel.

“Em primeiro lugar, como é uma operação entre duas grandes empresas que tem presença no mercado de capitais, ações na Bolsa de Valores, por força do cargo que ocupo, tenho que ser muito cauteloso com o que vou falar para não provocar movimentos na Bolsa que causem lucros ou prejuízos a quem quer que seja”, ponderou o ministro.

De acordo com o ministro, essa é a oportunidade de o Brasil ter uma grande cadeia varejista internacional. “Para colocar nossos produtos lá fora, para aumentar nossa capacidade de exportação, justamente no momento em que discutimos a necessidade de diversificar nossa pauta de exportação.

A cadeia do agronegócio também será beneficiada. “[Ela] vai ter uma alavanca fortíssima. Esse é o motivo que leva nosso banco de desenvolvimento a estudar [o assunto] com muita cautela. Se for acontecer, será nessa direção”, argumentou Pimentel.

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