Negócios

Pilotos da Air France rejeitam última proposta da companhia

O principal sindicato de pilotos da Air France rejeitou proposta da companhia aérea para pôr fim à greve que já dura uma semana


	Avião da Air France: greve já soma 8 dias e está convocada até 4 de outubro
 (Bertrand Guay/AFP)

Avião da Air France: greve já soma 8 dias e está convocada até 4 de outubro (Bertrand Guay/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 11h06.

Paris - O principal sindicato de pilotos da Air France rejeitou nesta segunda-feira a "última proposta" da companhia aérea para pôr fim à greve que já dura uma semana e que previa adiar até dezembro o desenvolvimento da filial de baixo custo Transavia.

"É apenas uma cortina de fumaça que não oferece mais garantias que os anúncios anteriores", afirmou em comunicado o sindicato SNPL, que não retirou a chamada à greve, que já soma oito dias e está convocada até 4 de outubro.

Assim como fez durante a última semana, a Air France avisou nesta segunda-feira que deverá cancelar 52% dos voos nesta terça. A associação de pilotos chamou de "última provocação" a oferta do presidente do grupo franco-holandês Air France-KLM, Alexandre de Juniac.

O mandatário havia encaminhado uma "última proposta" aos sindicatos de pilotos que consistia em "suspender até o final do ano o projeto de criação de filiais da Transavia Europa fora da França e Holanda". Os pilotos reclamam de condições trabalhistas menos favoráveis nas filiais de baixo custo.

"É hora de manter um diálogo em profundidade sobre o projeto e de construir as garantias necessárias com os sindicatos. Mas esse passo rumo ao sossego não deve ameaçar nossa ambição de desenvolver a Transavia, que é um dos caminhos para o crescimento da Air France-KLM", ressaltou.

De acordo com a empresa, as previsões de lucro para este ano podem ser comprometidas com a greve.

É estimado que a companhia tenha um prejuízo de 10 a 15 milhões de euros para cada dia de paralisação.

Acompanhe tudo sobre:Air FranceAviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas francesasGreves

Mais de Negócios

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'

Martha Stewart diz que aprendeu a negociar contratos com Snoop Dogg