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Philips supera expectativas no 1o tri; ações batem recorde

O resultado ficou bem acima da projeção mais otimista, de 383 milhões de euros.

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Amsterdã - O grupo holandês Philips Electronics anunciou nesta segunda-feira um lucro operacional para o primeiro trimestre superior à mais otimista das projeções, impulsionado por sua divisão de iluminação e por medidas de corte de custos, o que levou suas ações à cotação mais alta dos últimos 23 meses.

A Philips, uma empresa de referência para o setor de tecnologia, informou que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu a 504 milhões de euros (705 milhões de dólares), ante prejuízo de 74 milhões de euros no mesmo período em 2009.

O resultado ficou bem acima da projeção média de 294 milhões de euros e da projeção mais otimista, de 383 milhões de euros, de 19 analistas consultados pela Reuters.

As ações da Philips, maior empresa mundial de iluminação e maior fabricante europeia de bens de consumo eletrônicos, subiram 2,3 por cento, para 24,65 euros, no pregão da manhã. A cotação chegou a 25,37 euros em dado momento, a mais alta desde maio de 2008.

"São resultados muito sólidos, em seu melhor trimestre de todos os tempos, em termos de lucratividade," disse Jos Versteeg, analista da Theodoor Gilissen.

A Philips, cujos produtos variam de tocadores de MP3 a molduras fotográficas digitais, torradeiras e barbeadores elétricos, concorre com as divisões de equipamentos de saúde e iluminação da General Electric e da alemã Siemens, entre outras.

Na sexta-feira, a General Electric superou as expectativas dos analistas e reportou resultados fortes para sua divisão de equipamentos de saúde.

A Philips afirmou que as perspectivas do segundo trimestre continuavam incertas, ainda que o ímpeto de vendas do primeiro trimestre deva ser mantido no período em curso.

O presidente-executivo da empresa, Gerard Kleisterlee, afirmou em comunicado que "a incerteza econômica continua elevada e a confiança dos consumidores é baixa."

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