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Pharol tem lucro de 28,7 mi de euros com real fraco

A Pharol tem como principal ativo uma participação de 27,5 por cento na Oi


	A Pharol tem como principal ativo uma participação de 27,5 por cento na Oi
 (Divulgação)

A Pharol tem como principal ativo uma participação de 27,5 por cento na Oi (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 09h23.

Lisboa - A gestora de participações Pharol, antiga PT SGPS, teve lucro de 28,7 milhões de euros no segundo trimestre de 2015, beneficiada por um efeito contábil que incorpora a depreciação do real nas despesas com a venda da PT Portugal, anunciou a empresa.

"O resultado líquido no segundo trimestre foi impactado positivamente pelo ajuste contábil nos resultados da Oi de 1,1 bilhão de reais, referente aos resultados apurados com as operações descontinuadas da PT Portugal", disse a Pharol em comunicado.

Este impacto positivo inclui o efeito "referente à variação cambial sobre o valor contábil da PT Portugal, que à época estava registrada no patrimônio líquido da Oi".

A Portugal Telecom fez um investimento desastroso em notas comerciais da Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo (GES), que entrou em colapso em 2014, fazendo desmoronar o projeto de criar uma companhia global lusófona com a união entre Portugal Telecom e a brasileira Oi.

Em janeiro de 2015, os acionistas da PT SGPS, agora Pharol, deram, em alternativa, a aprovação à venda da Portugal Telecom à francesa Altice.

"Com a conclusão da operação de venda da PT Portugal no segundo trimestre de 2015, esse valor foi reclassificado para resultado líquido de operações descontinuadas, juntamente com despesas associadas à venda", disse a Pharol.

A Pharol tem como principal ativo uma participação de 27,5 por cento na Oi. Detém ainda cerca de 900 milhões de euros de dívida em "default" da Rioforte, do falido Grupo Espírito Santo, e opções de compra sobre 47,4 milhões de ações ordinárias e 94,9 milhões de ações preferenciais da Oi.

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