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Peugeot insiste em demissões após perder US$ 800 mi

A segunda maior montadora da Europa teve um prejuízo na divisão de automóveis no primeiro semestre

Cerca de dois mil funcionários da Peugeot se reuniram em frente à sede da montadora em Paris para protestar contra as demissões (Eric Gaillard/Reuters)

Cerca de dois mil funcionários da Peugeot se reuniram em frente à sede da montadora em Paris para protestar contra as demissões (Eric Gaillard/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 12h12.

Paris - A PSA Peugeot Citroën se mostrou decidida a levar adiante o plano de reestruturação após ter anunciado um prejuízo no primeiro semestre que considera um risco para o próprio futuro.

A segunda maior montadora da Europa teve um prejuízo de 662 milhões de euros (800 milhões de dólares) na divisão de automóveis no primeiro semestre, fechando no vermelho tal como tinha alertado no começo do mês ao anunciar 8 mil demissões e o fechamento de uma fábrica.

"A profundidade e a persistência do impacto da crise sobre o nosso negócio na Europa exige o início de uma reorganização", disse o presidente-executivo Philippe Varin nesta quarta-feira. "Temos um claro entendimento do quão penoso esse plano é para um grande número de empregados", acrescentou.

Ao apresentar os resultados enquanto executivos negociavam com sindicatos a redução de 10 por cento do quadro de funcionários na França, a Peugeot disse que os cortes vão ajudar a economizar 1,5 bilhão de euros até 2015.

Cerca de 2 mil funcionários da Peugeot se reuniram em frente à sede da montadora em Paris para protestar contra as demissões, em marcha que passou pelo Arco do Triunfo e parou o trânsito.

"Este plano é inaceitável e injustificável", disse Jean-Pierre Mercier, do sindicato CGT.

As redundâncias, junto com o fechamento de uma fábrica perto de Paris e 6 mil demissões na Europa anunciadas no ano passado, vão gerar uma econômica de 600 milhões de euros até 2015, segundo a montadora.

A fabricante também quer cortar 550 milhões de euros em investimentos e gerar outros 350 milhões por meio de uma aliança com a General Motors.

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