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Petroleiros de seis estados anunciam greve contra "privatização" da Petrobras

Entre as pautas da greve, a Federação Única dos Petroleiros menciona "jornadas exaustivas" e "exposição à contaminação por covid-19", além da "privatização aos pedaços" da estatal

Petrobras (PETR3) (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras (PETR3) (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de março de 2021 às 15h50.

Última atualização em 4 de março de 2021 às 15h53.

Petroleiros dos Estados do Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo darão início na sexta-feira a uma greve para cobrança de direitos e contra "riscos de privatização" da Petrobras, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP) nesta quinta-feira.

Além disso, também será retomado um movimento na Bahia, em oposição à venda de uma refinaria no Estado. A paralisação começou no último dia 18 de fevereiro, mas foi suspensa para retomada de negociações com a estatal --segundo a FUP, porém, as conversas não avançaram.

Conforme comunicado da federação, a greve foi aprovada por assembleias realizadas desde a semana passada pelos Sindicatos dos Petroleiros (Sindipetros) filiados à FUP. Em São Paulo, a adesão ocorrerá nas unidades de Mauá e Campinas.

"A greve também foi aprovada pelos trabalhadores da Unidade de Xisto do Paraná (SIX), que devem iniciar o movimento nos próximos dias, assim como na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco", disse a FUP, acrescentando que em outras bases de Sindipetros as assembleias ainda estão em andamento.

Entre as pautas da greve, a federação menciona "jornadas exaustivas e multifunções no trabalho presencial e remoto" e "exposição à contaminação por Covid-19", além da venda de ativos pela estatal, classificada como "privatização aos pedaços".

Procurada, a Petrobras não respondeu de imediato a um pedido por comentários.

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