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Petrobras vende filiais na Argentina e Chile por US$ 1,4 bi

Vendas fazem parte de um plano de desinvestimentos provocado pela grave crise que afeta a empresa


	Petrobras: operações dependem da aprovação dos conselhos de administração das empresas envolvidas e dos órgãos reguladores.
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Petrobras: operações dependem da aprovação dos conselhos de administração das empresas envolvidas e dos órgãos reguladores. (REUTERS/Paulo Whitaker)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 09h24.

Rio de Janeiro - A Petrobras anunciou nesta terça-feira a venda de seus ativos em Argentina e Chile como parte de seu plano de desinvestimentos provocado pela grave crise que afeta a empresa.

Os ativos na Argentina foram vendidos à Pampa Energia por US$ 892 milhões, e os do Chile ao fundo Southern Cross por US$ 490 milhões, segundo dois comunicados da companhia enviados à bolsa.

A operação na Argentina inclui a venda de 67,19% da participação que a Petrobras tinha na Petrobras Argentina (Pesa), mas exclui duas grandes jazidas de gás em Río Neuquén (Argentina) e na Bolívia, segundo um comunicado.

A companhia ficará com os 33,6% que possui na concessão de Río Neuquén - áreas com grande potencial de produção de gás natural -, assim como com 100% de sua participação em Colpa Caranda, campos de produção de gás natural na Bolívia.

No Chile, a Petrobras vendeu 100% de sua subsidiária ao fundo de investimentos Southern Cross, que administra ativos por US$ 2,9 bilhões em diferentes setores industriais e de logística na América Latina, segundo um comunicado da companhia petrolífera.

A PCD é a companhia de distribuição de combustíveis da Petrobras no Chile e possui 279 postos de serviço, além de oito terminais próprios de distribuição, operações em 11 aeroportos, participação em duas empresas de logística e uma planta de lubrificantes.

As duas operações dependem da aprovação dos conselhos de administração das empresas envolvidas e dos órgãos reguladores.

O plano de desinvestimentos da Petrobras iniciado no ano passado prevê a venda de ativos por US$ 15,1 bilhões até o final deste ano.

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