Negócios

Petrobras suspende na Justiça contratos com Bertin

Segundo a petrolífera, parceira não cumpriu as obrigações de contrato

A Petrobras confirmou que cancelou os contratos na justiça (Germano Lüders/EXAME.com)

A Petrobras confirmou que cancelou os contratos na justiça (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2011 às 13h29.

Rio - A diretoria de Gás e Energia da Petrobras confirmou, por meio de sua assessoria, que foram cancelados, por medida judicial, os contratos para fornecimento de gás às usinas do grupo Bertin. A estatal recorreu à Justiça depois do insucesso nas negociações com o Bertin em relação à inadimplência nos contratos e ao não cumprimento de termos de compromisso firmados em 2008. Na época, o grupo Bertin, vencedor de disputas no leilão A-3, teria que iniciar a construção de usinas.

Antes do cancelamento dos contratos, a Petrobras já havia sinalizado que empregaria um maior rigor no fechamento dos acordos. A companhia também decidiu entrar na disputa pelos leilões e não atuar apenas como fornecedora do gás, conforme informou a diretora Graça Foster, em entrevista em março.

Em licitações anteriores, depois de assinar contratos com vencedores da disputa, a estatal chegou a investir em infraestrutura para atender à demanda de usinas que não foram construídas, como ocorre no caso do Bertin. A suspensão dos acordos com o Bertin envolvem uma garantia firme de energia de 872 megawatts, que corresponderiam a uma receita anual para o grupo de R$ 575 milhões.

Acompanhe tudo sobre:BertinCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoJustiçaPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'