Negócios

Petrobras substitui seu presidente na Argentina

A companhia petrolífera desaprovou na segunda-feira passada um negócio que Costa vinha antecipando para vender os ativos


	A presidente da petrolífera, Maria das Graças Foster, esclareceu esta semana que, apesar da venda, a companhia planeja seguir operando na Argentina
 (Marcello Casal Jr./ABr)

A presidente da petrolífera, Maria das Graças Foster, esclareceu esta semana que, apesar da venda, a companhia planeja seguir operando na Argentina (Marcello Casal Jr./ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 18h21.

Rio de Janeiro - A Petrobras anunciou nesta quarta-feira a designação de Ronaldo Batista Assunção como novo presidente de sua subsidiária na Argentina no lugar de Carlos Alberto da Costa, aparentemente destituído pela insatisfação da empresa com as gestões para venda de ativos no país vizinho.

A petrolífera esclareceu em sua conta no Twitter que Batista Assunção, atual gerente executivo da subsidiária, assumirá a direção da Petrobras Argentina de forma interina até que uma nova pessoa assuma o cargo definitivamente.

A mudança ocorre em meio às negociações adiantadas pela Petrobras Argentina para vender alguns de seus ativos como parte de um processo de desinvestimento lançado no ano passado.

A companhia petrolífera desaprovou na segunda-feira passada um negócio que Costa vinha antecipando para vender os ativos.

Versões da imprensa argentina indicam que os negócios da Petrobras eram disputados por dois empresários com fortes ligações com a presidente argentina, Cristina Kirchner.

Em comunicado divulgado na segunda-feira, a companhia disse que, após avaliar o resultado das negociações desses ativos, decidiu não aprovar a operação de venda a partir das propostas obtidas.

A Petrobras controla na Argentina a refinaria de Bahía Blanca, uma série de gasodutos e de ativos de geração elétrica, uma rede de distribuição e uma participação na Refinor.

Parte desses ativos foi incluída em um plano de desinvestimento de US$ 9,9 bilhões em projetos no Brasil e no exterior até 2017, lançado pela companhia no ano passado.

A presidente da petrolífera, Maria das Graças Foster, esclareceu esta semana que, apesar da venda, a companhia planeja seguir operando na Argentina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisgestao-de-negociosIndústria do petróleoMercado financeiroOfertas de açõesPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'