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Petrobras sabia de limitações de refinaria japonesa

Adquirida em 2008, refinaria no Japão seria mais uma na lista de negócios duvidosos da estatal

Refinaria de Nansei Sekiyu da Petrobras, em Okinawa: refinaria foi adquirida pela estatal por pouco mais de US$ 50 milhões, em abril de 2008 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg News)

Refinaria de Nansei Sekiyu da Petrobras, em Okinawa: refinaria foi adquirida pela estatal por pouco mais de US$ 50 milhões, em abril de 2008 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 16h15.

São Paulo – A Petrobras sabia de limitações de produção da refinaria de Okinawa antes mesmo de sua aquisição, em abril de 2008, segundo informações do jornal Valor Econômico.

Segundo a reportagem, apesar da capacidade para produzir 100 mil barris por dia, Okinawa só conseguiu atingir uma produção pouco maior que a metade deste total por conta de restrições ambientais e regras de segurança impostas pelo Japão.

A refinaria japonesa seria mais uma das negociações polêmicas da estatal, assim como a de Pasadena, no Texas. A estatal comprou 87,5% da refinaria de Okinawa em abril de 2008 por aproximadamente US$ 50 milhões. Os 12,5% restantes foram comprados em 2010.

A história é parecida com a americana: ela foi comprada em duas etapas, com a sócia da Petrobras, a Sumitomo Corporation, exercendo seu direito previsto em contrato de sair do negócio ("put option").

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