Pelas regras internas da companhia, as mudanças precisam ter aval do diretor (Vanderlei Almeida/AFP)
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2012 às 19h25.
Rio de Janeiro - A Petrobras promoveu trocas de gerentes-gerais em pelo menos nove de suas 13 refinarias, em um rodízio interno de executivos. As mexidas aconteceram cerca de duas semanas antes da saída de Paulo Roberto Costa, que deixa nesta sexta-feira o comando da diretoria de Abastecimento.
Carlos Eduardo Pacheco foi empossado como gerente-geral da Lubnor. João Adolfo Oderich, atual gerente-geral da Repar, passa a comandar a Refap. A Repar ficará nas mãos de Luis Antônio Meireles, atualmente funcionário da sede Petrobras.
A Repar cederá o seu atual gerente-geral, João Adolfo Oderich, para a Refap e passará a ser comandada por Luis Antônio Meireles da Silva, que hoje é funcionário interno da Petrobras. A Six será comandada por Elza Calas.
A Reduc será comandada por José Manuel Villar, atual gerente-geral da Recap. A Recap passa a ser comandada por Rogério Daisson Santos, da equipe interna da Petrobras. A Replan ficará com Daniel Teixeira. A Reman terá na sua gerência geral Rui de Fausto Moura.
A Reduc era antes gerenciada por José Ricardo Lafraia, que vai para a sede da Petrobras. Daniel Sales será o gerente-geral da refinaria Potiguar e Cláudio Pimentel, da Relan.
William França da Silva troca a RPBC para ser gerente-geral da Regap, antes comandada por Paulo Maurício Brandão de Mello. Mello passa a atuar internamente na Petrobrás. A RPBC terá em sua gerência geral o executivo Ney Argolo, que ocupava cargo idêntico na RPCC, agora comandada por Daniel Correia. Revap ficará com Cláudio Romeo.
Pelas regras internas da companhia, as mudanças precisam ter aval do diretor. A saída de Costa foi uma surpresa para o mercado e para o próprio diretor, que deixa oficialmente a empresa nesta sexta-feira.
Seu substituto deve ser escolhido em reunião de conselho de administração da companhia, também nesta sexta-feira. Deverão ser escolhidos os substitutos de Jorge Zelada, na diretoria Internacional, e Renato Duque, em Serviços. Ao contrário de Costa, Zelada e Duque já haviam manifestado interesse em se aposentar.