Rio de Janeiro e Madri - A Petróleo Brasileiro SA, a maior produtora de petróleo bruto em águas ultraprofundas, oferecerá mais de US$ 2 bilhões em contratos de serviços de perfuração, alguns sob termos revisados, depois que os fornecedores reclamaram dos acordos originais, disseram duas fontes do setor.
A Petrobras, com sede no Rio de Janeiro, reemitirá um contrato de serviços de perfuração depois que uma redução na frota de plataformas de perfuração da empresa corroeu as margens dos fornecedores, disseram as fontes, que solicitaram o anonimato porque o processo não foi divulgado.
A produtora estatal também oferecerá contratos de cabos elétricos de perfilagem e encerramento de poços, disseram elas.
A Halliburton Co., a Baker Hughes Inc. e a Schlumberger Ltd. provavelmente participem, disse uma das fontes. A assessoria de imprensa da Petrobras no Rio não respondeu a pedidos de comentários feitos por telefone e por e-mail.
A Halliburton, a Baker Hughes e a Schlumberger não responderam a e-mails nem a ligações.
As ações da Halliburton ganharam 0,8 por cento, para US$ 71,01, ontem em Nova York. A Baker Hughes reverteu perdas e subiu 0,7 por cento, para US$ 74,45, e a Schlumberger fechou com um ganho de 0,1 por cento após cair até 0,7 por cento. A Petrobras cresceu 0,5 por cento, para R$ 17,29, em São Paulo.
A Petrobras extrai 90 por cento do petróleo e do gás do Brasil, o que lhe dá alavancagem frente a empresas de serviços no País. Com frequência, os contratos da Petrobras permitem revisões mesmo depois de serem outorgados.
Em 21 de janeiro, David Lesar, CEO da Halliburton, disse que todas as empresas de serviços no Brasil estavam “buscando alívio” e que a atividade de perfuração em águas profundas estava abaixo das expectativas.
Contenção de custos
Fornecedores, como a Baker Hughes e a Halliburton, reduziram seu pessoal no Brasil nos últimos 12 meses para se ajustarem a uma demanda por serviços menor do que a esperada enquanto a Petrobras tenta conter os custos.
A companhia reduziu seu plano quinquenal de negócios para US$ 220,6 bilhões neste ano.
Os gastos em novas refinarias superaram as expectativas, e a produção não atingiu as metas nos últimos anos, o que reduziu os lucros.
Além disso, a Petrobras subsidia as importações de combustível, o que contribui para o maior déficit de fluxo de caixa e os maiores níveis de dívida entre as produtoras de petróleo de capital aberto.
-
1. 1 - Exxon Mobil
zoom_out_map
1/10
A americana
Exxon Mobil aparece novamente como líder da lista das companhias abertas mais lucrativas das Américas, com 41,1 bilhões de dólares de lucro. Em 2010, a empresa também era a primeira colocada do ranking.
-
2. 2 – Apple Computer
zoom_out_map
2/10 (Feng Li/Getty Images)
O lucro de 33 bilhões de dólares da
Apple no ano passado fez com que a companhia americana subisse da oitava posição, em 2010, para a segunda em 2011, segundo a Economática. A companhia é a maior em valor de mercado e já ganhou um belo incremento este ano. No final de 2011, a Apple valia 376,4 bilhões de dólares e
passou para 560,4 bilhões de dólares recentemente.
-
3. 3 – Chevron Texaco
zoom_out_map
3/10 (Justin Sullivan/Getty Images)
A empresa americana de Petróleo e Gás ocupa a terceira posição entre as mais lucrativas das Américas, com lucro de 26,9 bilhões de dólares. Em 2010, a
Chevron ocupada a quinta posição.
-
4. 4 – Microsoft
zoom_out_map
4/10 (Kevork Djansezian/Getty Images/AFP)
A
Microsoft caiu uma posição na lista das mais lucrativas e foi de terceira para quarta em 2011, com 23,5 bilhões de dólares – ainda sim, é uma das duas únicas empresas de tecnologia que aparecem no ranking das mais rentáveis das Américas.
-
5. 5 - Vale
zoom_out_map
5/10 (Divulgação/ Agência Vale)
A companhia brasileira
Vale aparece novamente na lista das mais lucrativas em uma posição acima da ocupada em 2010: subiu da sexta para a quinta posição. Seu lucro foi de 20,2 bilhões de dólares.
-
6. 6 – JP Morgan Chase
zoom_out_map
6/10 (Getty Images)
Com 19 bilhões de dólares de lucro, o banco americano
JP Morgan Chase aparece na 6ª posição – uma acima da ocupada por ele em 2010.
-
7. 7 – American Internacional Group
zoom_out_map
7/10 (Stan Honda/AFP)
A seguradora americana American Intl Group,
AIG, figura pela primeira vez na lista das dez mais lucrativos dos Estados Unidos e América Latina – e numa posição bem louvável. Com o lucro de 17,8 bilhões de dólares, a companhia saiu do 26º lugar, em 2010, para ocupar o 7º entre as mais lucrativas em 2011.
-
8. 8 - Petrobras
zoom_out_map
8/10 (Germano Lüders/EXAME.com)
O lucro de 17,8 bilhões de dólares fez com que a
Petrobras caísse do segundo para o oitavo lugar na lista, mas ainda assim a manteve entre as mais lucrativas empresas de todas as Américas. Vale a Petrobras são as únicas empresas brasileiras, e também as únicas não-americanas, a aparecem no ranking.
-
9. 9 - Walmart
zoom_out_map
9/10 (Divulgação)
A varejista americana
Wallmart se manteve no nono lugar no ranking das mais lucrativas, com o lucro de 16,6 bilhões de dólares.
-
10. 10 - Wells Fargo
zoom_out_map
10/10 (Justin Sullivan/Getty Images)
O banco americano Well Fargo subiu da 13ª para a décima posição na lista das mais lucrativas das Américas, graças ao seu lucro de 15,9 bilhões de dólares.