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Petrobras nega que esteja segurando preço de combustíveis

Segundo diretor, Petrobras tem política que evita exposição do mercado à volatilidade diária

Plataforma da Petrobras: estatal espera que preço do barril retorne ao nível pré-crise (Germano Lüders/EXAME.com)

Plataforma da Petrobras: estatal espera que preço do barril retorne ao nível pré-crise (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 19h24.

São Paulo – O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, negou que a empresa esteja segurando os preços dos combustíveis. Com o custo dos derivados diretamente veiculados a uma commodity – o petróleo -, muitos analistas apontam que seria necessário reajustar o preço da gasolina e outros produtos, a fim de acompanhar o movimento do mercado mundial.

“Não estamos segurando preços; temos, isso sim, uma política de preços”, afirmou Barbassa, em encontro com jornalistas nesta sexta-feira (25/2). Sendo uma estatal, os analistas sempre apresentam ressalvas sobre a independência da Petrobras de estabelecer sua política de reajuste de combustíveis. Conter os aumentos, no curto prazo, seria uma forma de a estatal contribuir com a política de combate da inflação do governo federal.

Desde a eclosão da crise no Oriente Médio e no Norte da África, regiões produtoras de petróleo, o preço do barril disparou e superou os 100 dólares. Segundo Barbassa, o objetivo da política da Petrobras é evitar que o mercado interno fique expostos “à volatilidade diária” da commodity.

Segundo o executivo, caso haja uma solução positiva para as turbulências do Oriente Médio e da África, o preço do barril deve voltar aos patamares pré-crise, de 80 a 90 dólares. “Se não houver um prejuízo permanente da oferta mundial de petróleo, a tendência é que a cotação recue”, afirmou.

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