Negócios

Petrobras não venderá ativos abaixo do preço, diz Graça

"Se a proposta não atender nossas necessidades agora, não vamos vender", afirmou a executiva Graça Foster, que participa de uma série de eventos na Bahia

Dilma Rousseff e Graça Foster durante cerimônia de batismo da plataforma P-59 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma Rousseff e Graça Foster durante cerimônia de batismo da plataforma P-59 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 15h03.

São Paulo - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta sexta-feira que a companhia não venderá ativos por valores inferiores aos considerados justos pela estatal. "Se a proposta não atender nossas necessidades agora, não vamos vender", afirmou a executiva, que participa nesta sexta-feira de uma série de eventos na Bahia. "Não vou vender ativo para colocar dentro da empresa um valor menor do que entendemos ser o valor de mercado (do ativo)", complementou.

A executiva, entretanto, afirmou que a proposta da companhia de captar US$ 14,8 bilhões com a venda de ativos até 2016 permanece inalterada.

Da mesma forma, Graça disse que os planos de investimento da Petrobras no Plano de Negócios 2012-2016 não representam uma mudança em relação ao de 2011-2015, feito pela gestão José Sergio Gabrielli. "Não há nenhuma mudança de projeto, nenhum projeto novo e nenhum projeto foi cortado", afirmou ela, em entrevista à imprensa ao lado de Gabrielli.

Graça aproveitou o encontro com o antecessor para encerrar os comentários de que teria adotado uma postura de criticar a antiga gestão da empresa. Perguntada sobre o tema, Graça destacou que foi diretora de Gás e Energia da Petrobras durante quatro anos e meio e por isso participou de todas as decisões feitas pela empresa nesse período. "Sou parte responsável por tudo que saiu de errado ou que poderia ter saído melhor dentro da Petrobras antes", afirmou.

A executiva também destacou que o salto dos custos das refinarias, tema abordado por ela em diversas oportunidades no mês passado, é explicado pelo pouco conhecimento da companhia em relação a esses projetos. "A última refinaria construída pela Petrobras é da década de 80, e esse projeto nem era nosso", complementou.

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