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Petrobras declara comercialidade da área de Carioca

Volume recuperável total estimado é de 459 milhões de barris de óleo equivalente


	Plataforma de petróleo: campo de Lapa está localizado a, aproximadamente, 270 km da costa do Estado de São Paulo
 (Getty Images)

Plataforma de petróleo: campo de Lapa está localizado a, aproximadamente, 270 km da costa do Estado de São Paulo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 18h06.

São Paulo - A Petrobras, operadora do consórcio BM-S-9, apresentou nesta quinta-feira, 19, à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a declaração de comercialidade da acumulação de petróleo da área de Carioca, localizada no pré-sal da Bacia de Santos.

Na proposta encaminhada à ANP, o consórcio sugeriu que o novo campo seja denominado Lapa. Formado por reservatórios com óleo de boa qualidade (em torno 26º API), segundo a petroleira, o volume recuperável total estimado é de 459 milhões de barris de óleo equivalente. No plano de negócio e gestão de 2013 a 2017, o primeiro óleo do campo está previsto para o terceiro trimestre de 2016.

O campo de Lapa está localizado a, aproximadamente, 270 km da costa do Estado de São Paulo e em profundidade em torno de 2.140 metros.

De acordo com o comunicado da Petrobras, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), junto com a declaração de comercialidade, o consórcio apresentou o Relatório Final do Plano de Avaliação da Descoberta, executado a partir do primeiro poço perfurado em 2007. O consórcio adquiriu dados sísmicos 3D, perfuraram cinco poços, realizaram três testes de formação e um teste de longa duração.

Em 2011, o consórcio já havia declarado a comercialidade do campo de Sapinhoá (área de Guará), também localizado no BM-S-9, que produz, atualmente, por meio do navio FPSO Cidade de São Paulo, cerca de 30.000 barris de óleo por dia, através de um único poço produtor interligado. Os demais poços estarão sendo interligados no início de 2014.

O consórcio BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com as empresas BG E&P Brasil (30%) e Repsol Sinopec Brasil (25%). Após a Declaração de Comercialidade, o Plano de Desenvolvimento do campo de Lapa será submetido à ANP em até 180 dias.

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