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Petrobras conclui venda de ativos na Nigéria por US$ 1,454 bilhão

A participação foi vendida para a Petrovida Holding; com a transação, a estatal encerra integralmente as suas atividades operacionais na África

Petrobras: estatal petrolífera segue com os planos de desinvestimento (Diego Herculano/NurPhoto/Getty Images)

Petrobras: estatal petrolífera segue com os planos de desinvestimento (Diego Herculano/NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de janeiro de 2020 às 20h47.

Rio de Janeiro - A Petrobras informou nesta terça-feira que concluiu a venda de sua participação de 50% na joint venture holandesa Petrobras Oil & Gas (PO&GBV), que detém ativos na Nigéria, por 1,454 bilhão de dólares.

A participação foi vendida para a Petrovida Holding, detida integralmente pela Africa Oil, empresa de capital aberto canadense de exploração e produção.

A transação inicialmente de 1,53 bilhão de dólares teve o valor ajustado para refletir a incidência de juros sobre o preço da compra e a dedução da parcela da Petrobras do pagamento de taxas para aprovação da transação pelo governo Nigeriano.

Do montante total, a Petrobras recebeu 1,03 bilhão de dólares na forma de dividendos pagos pela PO&GBV desde a data base da transação, no início de 2018, e outros 276 milhões de dólares nesta terça-feira.

Outros 123 milhões de dólares, sujeitos a atualização, serão pagos tão logo o processo de redeterminação do campo de Abgami seja implementado, e os 25 milhões restantes, até 30 de junho.

Com a transação, a Petrobras encerra integralmente as suas atividades operacionais na África, afirmou a companhia.

A PO&GBV tem 8% de participação no bloco OML 127, onde está o campo produtor de Agbami, e 16% de participação no bloco OML 130, que contém os campos produtores de Akpo e de Egina. Em nenhum deles a joint venture é operadora.

A parcela da Petrobras na produção média de óleo em 2019 dos ativos da PO&GBV foi de cerca de 34 mil barris/dia.

A venda faz parte do plano bilionário de desinvestimentos de ativos da Petrobras, que busca focar investimentos em ativos de maior retorno, essencialmente de exploração e produção em águas profundas, e reduzir sua enorme dívida.

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