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Petrobras assina com Modec para navio-plataforma em Campo de Mero

O navio-plataforma do tipo FPSO será utilizado no projeto Piloto de Mero, que contempla a interligação de até 17 poços à plataforma

Petrobras: a plataforma tem início da produção previsto para 2021 (Paulo Whitaker/Reuters)

Petrobras: a plataforma tem início da produção previsto para 2021 (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 10h27.

São Paulo - A Petrobras informou nesta segunda-feira que assinou, no dia 14 de dezembro, um contrato com o Grupo Modec para o afretamento de navio-plataforma do tipo FPSO para o Campo de Mero, na área do importante bloco de Libra, no pré-sal, segundo comunicado divulgado ao mercado.

De acordo com a companhia, o FPSO, unidade que produz, armazena e transfere óleo e gás, será utilizado no projeto Piloto de Mero, que contempla a interligação de até 17 poços à plataforma, com o início da produção previsto para 2021.

O FPSO terá capacidade de processar até 180 mil barris por dia (bpd) de petróleo e 12 milhões de m³/dia de gás. Ele será instalado em lâmina d'água de 2.100 metros, no Campo de Mero, localizado na área noroeste do bloco de Libra, no pré-sal da bacia de Santos.

A produção no bloco teve início em 26 de novembro, com a entrada em operação do FPSO Pioneiro de Libra, dedicado a testes de longa duração e sistemas de produção antecipada.

A comercialidade da porção noroeste do bloco foi declarada no último dia 30 de novembro, e a área tornou-se oficialmente um campo e passou a se chamar Campo de Mero, com volume recuperável estimado em 3,3 bilhões de barris de petróleo.

Até o momento, foram perfurados 12 poços no bloco de Libra.

"Por sua magnitude, potencial de produção, boa qualidade do óleo e alto valor comercial, Libra abre uma nova oportunidade de negócios na indústria offshore", afirmou no comunicado a Petrobras, operadora do Consórcio de Libra, que conta ainda com Shell, Total, CNPC e CNOOC Limited.

O FPSO afretado pela Petrobras, por um período de 22 anos, será operado pela Modec. Parte da construção será realizada no Brasil, nos mesmos moldes da experiência da Petrobras com outros afretamentos já realizados, acrescentou a petroleira.

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