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Pela primeira vez, BNY Mellon terá duas mulheres CEOs

Hanneke Smits assumirá em outubro a presidência da BNY Mellon Investment Management, um dos braços da companhia, e ficará ao lado de Catherine Keating

Henneke Smits: executiva assume presidência da BNY Mellon Investment Management  (//Divulgação)

Henneke Smits: executiva assume presidência da BNY Mellon Investment Management (//Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2020 às 12h01.

Última atualização em 8 de julho de 2020 às 12h15.

A executiva Hanneke Smits assumirá a partir de 1 de outubro o cargo de CEO da BNY Mellon Investment Management quando Mitchell Harris se aposentar. Ao lado dela estará Catherine Keating, que permanecerá em seu cargo de CEO da BNY Mellon Wealth Management. Juntas, as duas mulheres, se reportarão a Todd Gibbons, o CEO da BNY Mellon, e responsável por todos os braços da companhia. 

Esta é a primeira vez que o BNY Mellon Investment Management terá uma presidente mulher. "Estamos muito satisfeitos e ansiosos por ter Hanneke ao cargo de CEO", disse Gibbons à imprensa americana. 

Desde agosto de 2016, a executiva era presidente da Newton Investment Management, e até o momento ninguém foi nomeado para assumir o cargo. Smits trabalha com serviços financeiros há três décadas, em empresas como Pantheon e Adams Street Partners.

Em 2015, ela co-fundou a Level 20, uma organização sem fins lucrativos criada para inspirar as mulheres a serem bem-sucedidas no setor de private equity. 

"Estou profundamente honrada em trabalhar como CEO da BNY Mellon Investment Management. Há grandes progressos na construção de um portfólio diversificado de investimentos para ajudar os clientes a atingirem suas metas de investimento", disse Smits.

A promoção das mulheres no mercado de trabalho gera diferenciais competitivos. Um estudo da consultoria McKinsey de 2019 revelou que as empresas que promovem equidade de gênero em cargos de liderança tendem a ter resultado financeiro 25% maior do que as demais companhias. A boa notícia é que há avanços nessa área. Hoje, 44% das empresas têm três ou mais mulheres em cargos executivos, ante 29% das empresas em 2015.

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