Ponte da Amizade: o Paraguai cresceu 13,6% em 2013, graças à alta produção agropecuária pelo bom tempo, e o governo prevê para este ano uma expansão econômica do 4,8% (Leonard/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 16h01.
Assunção - Assunção recebe a partir desta segunda-feira uma delegação de mais de 150 empresários do Brasil interessados em oportunidades de negócios no Paraguai, cujo governo elegeu como uma de suas prioridades atrair investimentos externos.
Os integrantes da missão representam setores como alimentação, construção, autopeças, mecânica, tecnologia e indústria têxtil, incluindo multinacionais brasileiras como Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão, segundo a lista de participantes divulgada pelos organizadores.
Trata-se da maior delegação de empresários brasileiros que vai ao Paraguai nos últimos anos, segundo disse à Agência Efe uma fonte diplomática do país.
Os envolvidos estão interessados nas vantagens tributárias oferecidas pelo Paraguai para a instalação de máquinas e nas licitações para a aplicação do plano de infraestrutura do governo paraguaio, que anunciou que neste ano investirá US$ 500 milhões em obras, acrescentou a fonte.
Os empresários participarão amanhã de um seminário que será inaugurado pelo chanceler do Paraguai, Eladio Loizaga; o ministro de Obras Públicas e Comunicações, Ramón Jiménez Gaona; o ministro da Indústria e Comércio, Gustavo Leite; e o Presidente da União Industrial Paraguaia, Eduardo Felippo.
Do lado brasileiro intervirão o embaixador do Brasil em Assunção, José Felício; e o presidente da Confederação Nacional de Indústria, Robson Braga de Andrade.
Ao seminário irão empresários paraguaios interessados em estabelecer alianças com entidades brasileiras.
Além de companhias, fazem parte da delegação representantes de federações de indústrias dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, assim como diretores de sindicatos e da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul.
O governo do presidente Horacio Cartes pretende estimular a economia do Paraguai através do investimento externo, que pretende atrair através de uma nova lei de aliança público-privada, aprovada no ano passado e pendente de regulamentação.
A lei contempla a participação de empresas privadas na gestão de serviços públicos.
O Paraguai cresceu 13,6% em 2013, graças à alta produção agropecuária pelo bom tempo, e o governo prevê para este ano uma expansão econômica do 4,8%.