Negócios

Para encher cofre, Protege quer ir além do carro forte

Grupo de segurança desenvolveu novos serviços para pequenas e médias empresas e vai diversificar o transporte de produtos de alto valor agregado

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 06h36.

São Paulo - Mais conhecido pelo seu carro forte, o Grupo Protege está se diversificando para aumentar o faturamento. Além do transporte de dinheiro, a empresa está investindo em cofres inteligentes, logística de valores e serviços aeroportuários.

O carro forte é a parte mais conhecida da empresa, além de ser a base do faturamento, correspondendo a 60%. Mas o crescimento do segmento é limitado, já que acaba tendo pouco valor agregado.

Por isso, a empresa busca se diversificar. “Ainda há muitas possibilidades para explorar dentro dos nossos serviços”, diz o Mário Baptista de Oliveira, diretor-geral do Grupo Protege.

Um exemplo é o serviço “carga segura”, um caminhão blindado para transportar grandes cargas com alto valor agregado. Atualmente, o grupo transporta chips de computador, tinta para impressora, produtos para o mercado farmacêutico, entre outros.

Já são seis caminhões blindados. Até o final de 2015, serão 20. Assim, a projeção é que o faturamento desse segmento cresça 30% no ano que vem.

Cofre inteligente

Acostumado a lidar com grandes empresas e bancos, Oliveira começou a olhar para o pequeno varejista. Desenvolveu o cofre inteligente: assim que o dinheiro é inserido no cofre, passa a ser de responsabilidade da Protege.

O valor estará disponível na conta do banco do lojista no mesmo dia (ou no dia seguinte, dependendo do banco) e o ele consegue, pela internet, fazer a gestão do seu faturamento.

Uma das dificuldades de expandir esse serviço é que alguns lojistas têm certa resistência ao cofre. “As pessoas descartam a ideia de alugar o cofre por achar que é caro, fora da realidade delas”, afirma Oliveira.

Por isso, o custo de captação de clientes é alto. “Temos duas batalhas. Chegar a esses clientes e educá-los sobre os preços e sobre o que é o serviço”, diz o diretor-geral.

Para 2015, o plano é mudar essa imagem e levar o serviço a mais clientes. A projeção de crescimento é de 20% a 25%.

Além da expansão de serviços, Oliveira também afirma que a empresa irá ampliar a presença no país. “Ainda há muitos mercados em que não estamos posicionados, como o norte e nordeste", afirma. 

Acompanhe tudo sobre:ComércioEmpresasInvestimentos de empresasVarejo

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'